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Grãos fora do padrão de qualidade são removidos na classificação
A seleção é uma das fases importantes na etapa do beneficiamento de sementes de milho. “Uma boa seleção influencia diretamente na qualidade final do produto, além de aumentar a eficiência e reduzir custos no processo”, destaca João Medeiros, gerente comercial da TOMRA Food Brasil. A empresa projeta e fabrica máquinas de classificação baseadas em sensores e soluções pós-colheita integradas para a indústria alimentícia. A tecnologia utilizada na classificação, descascamento e análise é uma das mais avançadas do mundo.
A companhia comercializa diferentes modelos para fazer a seleção óptica de espigas e dos grãos de milho, em diferentes fases do processo de beneficiamento de sementes. Quando as espigas chegam do campo passam por máquinas que removem a palha e seguem o fluxo do processo passando pela seletora óptica da fabricante, onde as espigas são analisadas e digitalizadas por sensores ópticos. Uma vez que a espiga é digitalizada, a máquina Zea possui a informação necessária para aceitar ou rejeitar a espiga, de acordo com o padrão requerido e configurado.
A mesma máquina também pode separar espigas com palha, para que voltem ao processo ou espigas com defeitos, para que sejam descartadas. Além disso, pode identificar e remover materiais estranhos da produção. Ainda fornece informações estatísticas importantes como tamanho das espigas, área, percentagem de material rejeitado, etc. Seguindo mais adiante no processo, a empresa também oferece máquinas para classificação dos grãos de milho, removendo eventuais materiais estranhos e grão fora do padrão de qualidade.
Medeiros esclarece que, no caso de milho verde destinado ao consumo humano, a fase de seleção é ainda mais relevante, pois, além do padrão de qualidade, as indústrias precisam garantir segurança dos alimentos que serão enlatados. Os classificadores ópticos da TOMRA também podem ser aplicados em várias etapas deste processo, por exemplo, na recepção de matérias primas, evitando que muitos produtos fora do padrão ou materiais estranhos sigam no fluxo de produção.
Além disso, as máquinas de seleção óptica poderiam ser aplicadas em outras etapas, por exemplo para selecionar espigas que não foram 100% despalhadas. Já na fase de seleção dos grãos, a empresa também possui máquinas de classificação ópticas, com diferentes tipos de sensores, tais com câmeras, lasers e outros, que identificam e removem materiais estranhos menores que um grão de milho com muita precisão, bem como grãos fora do padrão de qualidade. “Nessa fase do processo, a seleção tem que ser bem criteriosa para garantir o padrão de qualidade do produto e evitar a presença de algum material estranho”, destaca Medeiros.