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Há 18 anos, o Técnico de Agronomia da Japan Tobacco International (JTI) Milton Cesar Stafin visita dezenas de produtores de tabaco para orientá-los a implementar as melhores técnicas de cultivo e cura. Seu objetivo é garantir que as propriedades tenham a melhor produtividade e qualidade possível no tabaco produzido. Esse trabalho de assistência, que faz parte do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), é conhecido como Extensão Rural e é um dos pilares do modelo que ajudou o Brasil a se tornar o segundo maior produtor mundial de tabaco e líder em exportações desde 1993. Um case importante a ser celebrado na semana do Dia da Extensão Rural, 06 de dezembro.
Stafin é um dos mais de 90 técnicos em agronomia da JTI, um time que atende cerca de 11 mil propriedades no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. “Por meio da extensão rural, conseguimos fornecer uma educação continuada aos produtores, disseminando as melhores técnicas de preparação do solo, transplante, desponte, colheita e cura. Além disso, os apresentamos novas tecnologias e equipamentos que podem auxiliar”, explica Flavio Goulart, Diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI.
Esse trabalho é fruto do acordo estabelecido entre a empresa e os produtores de tabaco por meio do SIPT. “Buscamos criar uma parceria de benefício mútuo entre a organização e os fumicultores. Nós nos comprometemos a comprar toda a produção, fornecer assistência técnica e financeira, além do transporte do tabaco. Já os produtores se comprometem com a produtividade e a qualidade do produto. E a Extensão Rural é o elo permanente entre nós e eles”, destaca Goulart.
É esse vínculo que Stafin estabelece diariamente com os produtores na região do município de Piên, no Paraná. Atualmente, ele atende 136 propriedades, algumas desde que começou a realizar o trabalho há 18 anos, na Kannenberg & Cia Ltda, adquirida pela JTI em 2009. “O principal desse trabalho é estabelecer com o produtor uma relação de confiança. É mostrar a melhor maneira como as coisas devem ser feitas, ele aprender, aplicar, notar os resultados e, assim, compreender que precisamos trabalhar juntos para alcançar resultados que vão beneficiar a todos”, destaca Stafin que vem de uma família de fumicultores.
Ao longo do tempo na profissão, ele pôde acompanhar e incentivar o desenvolvimento das técnicas de produção e a aplicação de novas tecnologias no campo. Entre os exemplos que cita está a forma de realizar a preparação do solo, com calagem, adubação verde e a descompactação com três hastes; a substituição da forma de plantio convencional para o plantio direto e cultivo mínimo; e a substituição das estufas tradicionais na cura pelas de ar-forçado. “Houve uma mudança muito grande que possibilitou aos produtores melhorar a produtividade e a eficiência do trabalho. Tenho orgulho de ter ajudado a disseminar essas práticas”, destaca Stafin. E reforça que os treinamentos oferecidos pela empresa também são essenciais para que ele e os outros técnicos se inteirem das novidades do setor.
Ele visita as propriedades entre seis e oito vezes ao ano, uma para cada etapa do cultivo. Nesses encontros, orienta os produtores e repassa as técnicas que devem ser utilizadas em cada etapa, tira dúvidas e monitora se as combinações estão sendo cumpridas. Além disso, cabe a ele orientar as famílias para o cumprimento das normas do Ministério do Trabalho, a utilização adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a conscientização sobre a necessidade da erradicação do trabalho infantil nas propriedades.
Para ele, o mais gratificante do trabalho é conseguir com que tanto as necessidades do produtor quanto as da empresa sejam atendidas. “É uma sensação de prazer quando conseguimos bons resultados, pois vejo a felicidade do produtor. É muito bom ver ele evoluindo junto com você e, consequentemente, com a empresa. É como o ditado: o negócio é bom quando os dois lados ganham”, afirma Stafin.
É esse trabalho customizado desenvolvido por Stafin e pelos Técnicos de Agronomia da JTI e de toda a indústria do tabaco que ajuda o Brasil a se manter o segundo maior produtor de tabaco do mundo, atrás apenas da China. Segundo a AFUBRA (Associação dos Fumicultores no Brasil), o Brasil conta com mais de 149 mil famílias produtoras de tabaco, que produzem mais de 600 mil toneladas do produto e que integram um mercado que movimentou R$ 28 bilhões em 2019. “A extensão rural é uma parte essencial de nossa relação com os produtores. Temos orgulho de ter uma equipe de Técnicos de Agronomia tão qualificados e que têm o desafio de nos auxiliar cada vez mais para o aumento da qualidade e da produtividade no campo”, destaca Goulart.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 44 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Djarum, Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.