Biotrigo apresenta nova cultivar para silagem no Agroleite 2016
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agosto 15, 2016O plantio do milho da safra 2016/2017 já começou em parte do Rio Grande do Sul. O trabalho ocorre em algumas localidades entre o Centro e o Noroeste do Estado. Na região do Vale do Rio Pardo, o espaço já semeado não chega a 5% da área total, que é de 60 mil hectares (dos quais 25% são plantados na safra e 75% no pós-fumo). Conforme o agrônomo Josemar Parise, do escritório regional da Emater, sediado em Soledade, alguns produtores estão plantando para silagem e outros com objetivo comercial, considerando o bom preço no mercado.
O presidente da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho), Cláudio de Jesus, observa que nas Missões, Alto Uruguai e Noroeste, muitos plantam o grão no final de julho, por causa do clima mais favorável, e, após a colheita, fazem uma segunda safra com soja. Ele acredita que nessas regiões a área destinada ao milho deve aumentar 20% na nova safra. Conforme ele, o incremento é estimulado pela possibilidade de fazer safra de soja na resteva do milho e pelo atual preço de mercado do grão, que está bom.
O preço pago pela saca de 60 quilos, atualmente, está em R$ 44,00 para quem ainda tem milho para vender. Em 2015, nesse mesmo período, era R$ 22,00. A valorização se deve à pouca oferta, reflexo das exportações e quebra na produção esperada do Centro-Oeste do País. No Vale do Rio Pardo, Parise diz que também deve ocorrer expansão da área por causa do preço. No Estado, Cláudio de Jesus prevê que a ampliação não passará de 10%. Para o presidente da Comissão de Milho da Farsul, Danilo Benedetti, deve ser de 10% a 12%, devido “ao custo de produção elevado” e ao receio das condições climáticas promovidas pelo La Niña. Na safra 2015/2016, a cultura abrangeu 823 mil hectares. Leia outras notícias do campo no Panorama Rural do Jornal Gazeta do Sul desta segunda-feira, na página 11.