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agosto 26, 2025Responsáveis por metade da produção mundial de alimentos, os fertilizantes têm o papel não somente de aumentar a produtividade, mas, também são essenciais para fornecer os nutrientes que as plantas precisam para se desenvolver. E, isso impacta diretamente na alimentação diária do ser humano, é o que afirma o coordenador Geral e Científico da NPV (Nutrientes Para a Vida), Valter Casarin. “O fertilizante funciona como o alimento da planta, fazendo a reposição natural dos nutrientes que são necessários para o seu crescimento. Por isso, vegetais que não estiverem bem “alimentados” representam alimentos com menor poder nutricional, influenciando a dieta humana”.
Ainda segundo Casarin, os fertilizantes repõem no solo os nutrientes que as plantas extraem durante seu crescimento, garantindo assim uma nutrição equilibrada. “À medida que as plantas absorvem nutrientes para sobreviver e crescer, o solo vai ficando cada vez mais empobrecido. Os fertilizantes ajudam a repor esses nutrientes, que são exportados pelos alimentos colhidos, mantendo o solo fértil e capaz de sustentar os vegetais”, comenta.
A nutrição adequada das plantas tem total correlação com o valor nutricional dos alimentos consumidos, pois tanto os macronutrientes, como nitrogênio, fósforo e potássio, como os micronutrientes, como ferro e zinco, são incorporados nas folhas, frutos, grãos e raízes das plantas, explica Casarin. “Isso influencia diretamente o conteúdo de vitaminas, minerais e outros compostos bioativos dos alimentos vegetais que chegam à nossa mesa. Uma nutrição deficiente ou desequilibrada da planta resulta em alimentos com menor qualidade nutricional. É por isso que é correto afirmar que os fertilizantes melhoram a saúde não só das plantas, mas também do homem”.
Produtividade para garantir a nutrição de bilhões de pessoas
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2050, a população terá aproximadamente 10 bilhões de pessoas, um número 25% superior ao atual. “Para alimentar a todos, a produção de alimentos deverá aumentar em 70%. A produção de cereais terá que saltar dos atuais 2,5 bilhões para 3 bilhões toneladas por ano. E, só chegaremos a esses números, ou seja, só aumentaremos a produtividade, com o uso dos fertilizantes”, salienta Casarin.
Mas, esse aumento de produtividade de alimentos não significa necessariamente mais devastação do meio ambiente. “Quando os solos perdem o poder de produtividade por esgotamento de nutrientes ou manejo inadequado, a tendência é abrir novas áreas para cultivo — muitas vezes à custa de florestas nativas. Nesse contexto, os fertilizantes desempenham um papel essencial na manutenção da capacidade produtiva dos solos, com produção sustentável da agricultura, ajudando a produzir mais alimentos sem a necessidade de derrubar florestas, ou seja, evitando a abertura de novas áreas”.
De acordo com estimativas da FAO e de centros de pesquisa agronômica, em média 50% dos ganhos de produtividade agrícola nas últimas décadas estão ligados ao uso de fertilizantes.
Sobre a NPV
A NPV – Nutrientes Para a Vida – nasceu com objetivo de melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes para a saúde humana. Braço da fundação norte-americana NFL – Nutrients For Life – no Brasil, a NPV trabalha baseada em informações científicas. A NPV tem sua sede no Brasil, é mantida pela ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos) e operada pela Biomarketing. A iniciativa conta ainda com parceiros como: Esalq/USP, IAC, UFMT, UFLA e UFPR.