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O Sudeste brasileiro, com a maior concentração populacional, é o grande produtor e consumidor de produtos olerícolas no País, que encontram ainda solo fértil de propagação nos estados de clima temperado situados bem ao Sul. Porém, já ocorreu crescimento em direção ao Nordeste e ao Centro-Oeste, onde também figuram estados com produção significativa, de acordo com levantamento da Embrapa Hortaliças, a partir de dados de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Pela ordem, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, no Sudeste, são os principais produtores da horticultura nacional. O outro Estado da região, o Espírito Santo, da mesma forma, apresenta produção representativa, com 4,5% do total, mas é superado pelos sulistas Paraná e Rio Grande do Sul, enquanto o outro do Sul, Santa Catarina, fica no mesmo patamar. Nesta faixa, em índices próximos de 4% e 5%, já estão inseridos os nordestinos Bahia, Ceará e Pernambuco, além de Goiás, do Centro-Oeste, onde ainda o Distrito Federal detém 2% da produção.
São Paulo responde por mais de 20% do total produzido no País em 2015 (que correspondeu a 17,9 milhões de toneladas e R$ 23,2 bilhões, em 32 itens, excluída a mandioca), de acordo com a pesquisa da Embrapa. Já o Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, levantou o montante de R$ 4,5 bilhões na venda de 12 produtos olerícolas cultivados em nível estadual em 2016, inserindo aquela raiz com destino para mesa e considerando o tomate só para esta finalidade.
A receita apurada pelas 12 hortaliças produzidas em solo paulista representa 5,7% do total estadual do Valor da Produção Agropecuária (VPA), calculado pelo IEA, e teve acréscimo de 22% sobre 2015. O maior valor foi obtido pelo produto olerícola mais representativo no cultivo no Estado, a batata, com R$ 1,4 bilhão, seguido do tomate de mesa, com R$ 1 bilhão, havendo aumento de 39,25% sobre 2015, no primeiro caso, e redução de 1,77% no segundo item. Enquanto isso, a quantidade produzida aumentou nas duas culturas: 7,15% e 20,83%, na sequência.
Entre os produtos da olericultura de São Paulo pesquisados pelo instituto econômico do Estado destacam-se ainda, por ordem: beterraba, batata-doce, alface, cenoura, repolho, mandioca para mesa, pimentão, cebola, abobrinha e abóbora. Se fossem computados nos cálculos para o grupo olerícola, estariam também em destaque no campeão geral da produção nacional: mandioca para indústria (à frente do mesmo item para mesa), melancia e tomate de indústria. Neste caso, onde o maior produtor é Goiás, o volume paulista é inferior ao destinado para mesa.