Encontro do Grupo Reproduz +, organizado pela Biogénesis Bagó
julho 24, 2018Anuários da Editora Gazeta circulam pelo Global Agrobusiness Forum
julho 26, 2018[av_textblock size=” font_color=” color=” av-medium-font-size=” av-small-font-size=” av-mini-font-size=” admin_preview_bg=”]
Produção de arábica está projetada em 41,7 a 44,5 milhões de sacas pela Conab
O café arábica é a espécie mais cultivada no Brasil e no mundo. A variedade ocupa 81% da área plantada com a cultura no País e poderá responder por 76% da colheita brasileira na safra de 2018. A produção global de arábica está estimada em 97,42 milhões de sacas de 60 quilos para a temporada mundial 2017/18, com queda de 4,6% em relação ao período anterior, como aponta o relatório da Organização Internacional do Café (OIC), divulgado em março de 2018. A redução prevista é reflexo da produção menor de arábica na Colômbia e no Brasil. A safra mundial estende-se de outubro a setembro.
A colheita brasileira de arábica poderá variar entre 41,74 e 44,55 milhões de sacas de 60 quilos (ponto médio de 43,15 milhões) na safra de 2018, com alta de 21,9% a 30,1%, em comparação com o volume de 43,38 milhões de sacas registradas em 2016, último ano de bienalidade positiva, conforme previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada em janeiro. Esse volume representa 76% do total projetado para a safra nacional. Também vai significar a retomada da quantidade produzida em 2016 e favorecer a escala de crescimento que vinha ocorrendo anteriormente. Em 2017, ano de ciclo negativo, a produção foi de 34,25 milhões de sacas.
A bienalidade positiva e negativa, característica mais forte no arábica do que no conilon, diminui a oferta do produto, exigindo estocagem e carregamento de uma safra para outra. Entretanto, segundo a Conab, o cafeicultor mais capitalizado tem investido em novas tecnologias, o que tem contribuído para uma melhor recuperação das plantas bastantes estressadas, que vem de um ciclo de alta produção, com o objetivo de minimizar a queda da produção nas safras de ano de bienalidade negativa.
A produtividade média poderá alcançar entre 27,15 e 28,98 sacas de 60 quilos por hectare em 2018, superando entre 17,4% a 25,4% % a quantia anterior, de 23,12 sacas por hectare. Ao longo dos anos, melhorias no manejo e no pacote tecnológico elevado contribuíram para diminuir a diferença entre as produtividades de ciclo positivo e negativo. Isso pode ser verificado entre as safras de 2001 e 2013. Mas o ciclo bienal pode ser alterado pelo clima inadequado. Em 2014, por exemplo, apesar de ser uma safra positiva, a forte restrição hídrica fez com que a produtividade fosse inferior à média do ano anterior.
Os cafezais de arábica ocupam 1,78 milhão de hectares no Brasil, o equivalente a 81% de todo o espaço destinado ao plantio. A estimativa é de acréscimo de 0,2% (3,75 mil hectares) para lavoura em 2018. Minas Gerais concentra a maior área com a espécie, de 1,23 milhão de hectares, correspondendo a 68,8% da área ocupada com café arábica no País. O Estado também responde por grande parte da produção, com safra projetada entre 28,7 e 30,2 milhões de sacas para 2018. Na temporada, será seguido pelos volumes dos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Paraná.
REALIDADE ESTÁVEL
Na última década, a lavoura de café arábica manteve-se estável, girando ao redor de 1,78 milhão de hectares. Além dos ciclos plurianuais de preços e produção, o café arábica é caracterizado por flutuações de área em produção entre as safras. Nos anos de ciclo de bienalidade negativa, a área em formação aumenta, uma vez que os produtores optam por manejar as culturas, em especial as áreas mais velhas, onde a produtividade é menor.
[/av_textblock]