Semana Internacional do Café alcança 58 países em edição digital histórica
novembro 26, 2020Produção de sorgo granífero cresce no Brasil
novembro 30, 2020Equipamentos são utilizados também para levantamento planialtimétrico dos campos para preparação do plantio da cana
São Paulo, novembro de 2020 – Entre as inúmeras aplicações das novas tecnologias para otimizar seus resultados no campo, a BP Bunge Bioenergia utiliza Drones telecomandados para distribuir larvas da vespa Cotesia Flavipes nos canaviais das suas 11 unidades, destinadas a realizar o controle biológico da broca-da-cana, espécie de larva de mariposa que provoca grandes perdas de produtividade na cultura da cana-de-açúcar.
As Cotesias, que combatem a praga se alimentando da broca-da-cana, são depositadas em recipientes e lançados pelos Drones, a partir de um planejamento georreferenciado para a melhor eficiência de localização, garantindo resultados adequados ao manejo biológico e substituindo o trabalho que anteriormente era realizado manualmente.
Isso reduz o tempo de distribuição do agente de controle biológico, gerando economia que pode variar de 15% a 20% em relação ao sistema manual e gera mais segurança ao evitar, por exemplo, a exposição das pessoas ao risco de ataques de animais peçonhentos nos canaviais. “O uso dos Drones tem contribuído para a qualificação dos trabalhadores, tanto para a operação dos equipamentos, quanto no preparo e gestão das atividades”, explica Rogério Augusto Bremm Soares, diretor Agrícola da BP Bunge Bioenergia.
Além disso, a companhia usa Drones e os chamados Vants, veículos aéreos não tripulados, para realizar o levantamento planialtimétrico dos campos com mapeamento dos terrenos, que antigamente era realizado manualmente, por topógrafos. “Esses equipamentos também são utilizados para: apurar falhas de plantio no canavial; para identificar e pulverizar localmente áreas atacadas por ervas daninhas; para mapear linhas de cana e programar as colhedoras com piloto automático durante a colheita e para o monitoramento geral da lavoura”, conclui Rogério.
A BP Bunge Bioenergia, empresa formada pela joint venture das operações de açúcar e etanol da BP e da Bunge, está entre as líderes do mercado nacional de biocombustíveis, açúcar e energia elétrica gerada a partir de biomassa. Presentes nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins, suas 11 unidades agroindustriais têm capacidade de moagem de 32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, a segunda maior do País. A empresa ainda é responsável pela gestão de 450 mil hectares de terras dedicadas à produção de cana-de-açúcar. Com cerca de 9 mil colaboradores, a BP Bunge Bioenergia está focada em ser referência mundial na produção de energia sustentável. Mais informações em www.bpbunge.com.br .