Brasil reafirma seu compromisso com a preservação ambiental

A produção agropecuária brasileira se baseia na preservação ambiental, tecnologia, inclusão social e consciência do produtor, destacou o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar Novacki, ao participar de reunião de ministros na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nessa segunda-feira,  em Roma.

“Tudo isso sem os subsídios que distorcem o comércio internacional e agravam o abismo entre os países desenvolvidos e aqueles que querem chegar lá”, disse Novacki.  A Argentina apoiou a iniciativa brasileira de criticar os subsídios agrícolas e defendeu a ampliação das discussões sobre o tema.

Durante o encontro que tratou de tendências de longo prazo dos preços das commodities e o desenvolvimento sustentável da agricultura, o secretário-executivo salientou que o Brasil preserva 61% das suas terras e apenas 28% do território é utilizado para produzir alimentos. De acordo com o Código Florestal, assinalou Novacki, os produtores são obrigados a preservar entre 20% e 80% da vegetação nativa, dependendo da região.

Segundo ele, a preservação ambiental se dá às custas do produtor e precisa ser reconhecida pela comunidade internacional. “Buscamos a agregação de valor aos produtos brasileiros”, enfatizou o secretário-executivo. Lembrou ainda que sistema produtivo brasileiro tem um dos mais elevados padrões de segurança fitossanitária do mundo.

Novacki também falou sobre o Plano Agro +, que até agora já recebeu 335 demandas do setor produtivo para desburocratizar normas e procedimentos do ministério. Do total, 87 foram resolvidas, como agilização do processo de registro de produtos de origem animal e a reinspeção nos portos. “Estamos trabalhando em ritmo acelerado para resolver os gargalos”, acrescentou.

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