Incidência de anomalia nas vagens tem aumento de abrangência na safra de soja 21/22
fevereiro 17, 2022Produtores conhecem novidades para o setor nas vitrines do evento
fevereiro 18, 2022Na Rasip – uma das maiores produtoras e comercializadoras da fruta no Brasil, a expectativa é de uma safra com 60 mil toneladas. Mais de 2.500 mil safristas temporários foram contratados para o período, que se estende até início de abril.
A Rasip, uma das maiores produtoras e comercializadoras de maçã no Brasil, inicia o ano comemorando crescimento e com boa expectativa para safra de 2022. Em 2021 a empresa registrou crescimento de 18% e está ‘trabalhando ‘a todo vapor’ na colheita, que demanda a contratação de 2.516 safristas. Os trabalhadores temporários atuam em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra Gaúcha, onde estão localizados os pomares da empresa. A RASIP, que em 2021 foi reconhecida pelo terceiro ano seguido no Prêmio Exportação RS, tem expectativa de comercializar um volume de 60 mil toneladas de maçã nesta safra.
A Rasip produz as variedades Gala e Fuji, sendo que a colheita da Gala teve início na última semana de janeiro e deve se estender até segunda semana de março. Já a Fuji começará a ser colhida no início de abril. “A Rasip deverá ter uma produção muito próxima do ano anterior, com crescimento em volume na variedade Gala e leve diminuição na variedade Fuji. A seca e o granizo foram os fatores que contribuíram para uma menor produção, mas esse é um panorama geral da produção na região”, afirma Sergio Martins Barbosa, CEO da RAR, marca corporativa que engloba a Rasip.
Segundo ele, a expectativa agora é que o clima contribua nesta etapa: “no período da colheita, o ideal é tempo seco, com temperatura amena à noite e quente durante o dia. Isso propicia uma melhor condição para o trabalhador, o crescimento da fruta e com grande importância no favorecimento da intensidade da cor vermelha e nos teores de sólidos solúveis (açúcares) na fruta”, completa.
Safra demanda contratação de trabalhadores temporários
Durante a safra, o número de trabalhadores da empresa praticamente triplica devido às contratações temporárias. Os safristas vêm de diferentes estados do país, como São Paulo, Alagoas, Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais e ficam hospedados em alojamentos nos próprios pomares e têm acesso a atendimento médico com ambulatório e três refeições diárias, explica Sérgio.
Em função da pandemia, a empresa adotou desde a última safra, uma série de protocolos, a fim de prevenir a disseminação do vírus entre os trabalhadores. A equipe de saúde se mantém à disposição das equipes de trabalho e todos que apresentam qualquer sintoma suspeito são imediatamente encaminhados para avaliação e acompanhamento, seguindo todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde, com relação aos prazos para realização de testes e prescrição de medicamentos, assim como a realização de isolamento assistido quando necessário.
“Todos os protocolos foram elaborados junto aos órgãos públicos e periodicamente os pomares passam por inspeções do Ministério Público do Trabalho, que verificam as condições de trabalho. No último relatório, inclusive, foram registrados elogios à conduta da empresa, pelos cuidados na aplicação dos protocolos de prevenção à Covid-19”, destaca Sergio.
SOBRE A RASIP
Uma das pioneiras a atuar no segmento de maçãs no país – os primeiros pomares foram plantados na década de 70 – a Rasip é a terceira maior produtora e comercializadora da fruta no Brasil. A empresa integra a RAR e foi fundada por Raul Anselmo Randon. Com sede em Vacaria, nos Campos de Cima da Serra Gaúcha, a Rasip tem como premissa o planejamento e execução de todos os processos a fim de garantir a excelência do produto final. Desde a colheita no campo, passando pelo atendimento personalizado, até a eficiência na entrega, a empresa prima pela satisfação plena do cliente, pois entende que este resultado é a condição única para atuar competitivamente no mercado, sustentando seu crescimento e visão de futuro. Possui a certificação GLOBALG.A.P (Global/Good Agricultural Practice), que garante um produto seguro, livre de qualquer tipo de contaminação, permitindo assim sua comercialização nas maiores redes de produtos alimentícios do mundo.