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junho 27, 2025A contagem de emergência, prática fundamental para avaliar o sucesso inicial da semeadura, ganhou um novo aliado: a inteligência artificial (IA). A Taranis do Brasil, empresa especializada no uso de IA para combater plantas daninhas, doenças e deficiências nutricionais, tem implementado uma solução tecnológica que utiliza imagens aéreas de alta resolução para contabilizar com precisão quantas plantas emergiram após o plantio.
“Essa análise permite ao produtor saber, com exatidão, quantas sementes germinaram em cada talhão. Se a taxa de emergência estiver abaixo do ideal, é possível decidir rapidamente pela replantação parcial da área”, explica o gerente-geral da empresa, Fábio Franco.
O processo é especialmente relevante para cultivos como soja, milho e algodão. Por meio de sobrevoos com drones ou aviões equipados com câmeras especializadas, a plataforma captura imagens em períodos estratégicos — geralmente entre sete e nove dias após a semeadura. A inteligência artificial, então, interpreta os dados e indica, de forma georreferenciada, as regiões onde houve falhas na emergência.
“É importante deixar claro que essa contagem não está relacionada a pragas ou doenças. O foco é exclusivamente saber quantas plantas, de fato, nasceram. É uma ferramenta de monitoramento precoce que ajuda a evitar perdas futuras”, detalha Franco.
Ainda pouco explorada no Brasil, essa abordagem vem sendo adotada por agricultores que buscam decisões rápidas e fundamentadas nos primeiros dias após o plantio. “Com o suporte da tecnologia, conseguimos antecipar medidas corretivas e ajustar o manejo com base em dados reais. Isso contribui para a produtividade e eficiência da lavoura”, afirma o executivo.
Segundo Franco, embora a Taranis já atue fortemente no setor sucroenergético, a contagem de emergência reforça a expansão da empresa em outras culturas. “Essa aplicação não é feita em cana-de-açúcar, mas sim em grãos, o que mostra que temos expertise em diferentes segmentos da agricultura”, completa.
Com o avanço da agricultura digital, ferramentas como essa se tornam cada vez mais estratégicas para garantir eficiência, reduzir custos e aumentar a sustentabilidade das operações agrícolas no país.
Precisão e rapidez
Há cinco anos no Brasil, a Taranis do Brasil usa uma avançada tecnologia, por meio de monitoramento aéreo, para capturar imagens de alta resolução, com amostragem representativa de cada talhão. O mapeamento, além de ser bastante preciso, com resolução menor que 1 mm por pixel em cada amostra, é rápido.
“As imagens obtidas são analisadas por um poderoso sistema de inteligência artificial, que conta com um banco de mais de 500 milhões de imagens e algoritmos sofisticados e passam por uma dupla checagem realizada por equipe de especialistas que alimenta o sistema com informações atualizadas, assegurando a qualidade contínua dos resultados”, detalha Fábio.
Cada aeronave da Taranis consegue mapear até 2 mil hectares por dia e identificar plantas daninhas, doenças e deficiências nutricionais nas lavouras. “A rapidez do diagnóstico pode ser o diferencial para o sucesso da eliminação de uma doença ou na definição de novas estratégias no caso de contagem de emergência”, conclui Fábio.
Mais informações: https://taranisbrasil.com/