Custo pela falta de conservação pode passar de R$ 20 mil por equipamento anualmente, aponta técnico agrícola
A receita de plantar, manejar e colher uma boa produção já está na cabeça de muito produtor brasileiro. Mas, o que muitas vezes, passa despercebido é a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos utilizados no dia a dia na propriedade. É o que acontece inúmeras vezes com os distribuidores de adubo, que são deixados de lado durante a correria de uma safra após a outra. Isso, segundo, Essio Pedro Ferrari, técnico agrícola da MP Agro, de Ibaté-SP, pode acarretar danos que ultrapassam facilmente R$ 20 mil por equipamento anualmente em prejuízo entre consertos, compra e troca de peças em caráter de urgência, desperdício de produto e principalmente horas não trabalhadas por estar com o equipamento parado.
O melhor período segundo o profissional para programar a manutenção preventiva do equipamento é logo após as aplicações e ainda realizar uma análise detalhada das condições do distribuidor antes mesmo de iniciar o seu uso. “Esse planejamento por parte do produtor, ajuda a evitar que no momento em que ele estiver utilizando o implemento, não ocorram quebras e paradas indesejadas da máquina em campo”, destaca Ferrari.
Mas, e quais são os principais itens que devem receber atenção nas manutenções? O técnico da MPAgro aponta:
– No conjunto da esteira do equipamento deve ser realizada a lubrificação periódica dos mancais, além de revisão a cada final de ciclo de aplicação nos roletes intermediários e ainda a inspeção visual da esteira de borracha e dos suplementos de borracha que fazem a vedação entre a caixa e o conjunto da esteira;
– Nas transmissões dos discos distribuidores e redutores da esteira e comporta dosadora, deve-se realizar a troca de óleo por período estimado, inspeção visual perante ao aparecimento de folgas e jogo nos eixos e também vazamento em tampas e retentores.
– O sistema eletro hidráulico também deve passar por uma inspeção em cabos e conectores, nível e pureza do óleo, e troca de filtro.
É válido destacar que a falta da manutenção pode acarretar outros problemas como o travamento dos rolos intermediários e traseiros dos distribuidores, afetando todo o sistema da máquina e até mesmo o rompimento da esteira de borracha. Além disso, a falta de troca de óleo, pode resultar em desgastes nas engrenagens, rolamentos e retentores. Os filtros sujos e saturados podem impedir a passagem do óleo, comprometendo blocos, válvulas, motores e bombas. “Por isso, sempre orientamos nossos clientes a realizarem as manutenções em dia, conservando assim um equipamento com alto valor investido e por muito anos”, completa o técnico da MP Agro.
MP Agro – Fundada em 2012 e com sede em Ibaté-SP, a empresa nasceu com o propósito de trazer as melhores e mais confiáveis soluções tecnológicas em inox ao mercado agrícola a partir da necessidade de aproveitamento de auto propelidos e tratores utilizados para outras funções na fazenda, tornando-os mais eficientes e produtivos no campo. Possui um portfólio de produtos voltados para distribuição de fertilizantes, o que os fazem especialistas no segmento.