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Programa de controle avalia qualidade do azeite oferecido à população
“Cada vez mais no gosto dos brasileiros, seja pelo sabor ou por seus benefícios à saúde, o azeite enfrenta constantemente polêmicas sobre sua pureza e autenticidade”, observa a Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (Oliva). A entidade, que reúne agentes interessados no desenvolvimento deste nicho no Brasil, surgiu em 2001, “para esclarecer dúvidas e melhor orientar o mercado e os consumidores a respeito da cultura deste produto”, comenta Rita Bassi, atual presidente da organização.
O setor, segundo ela, atua de forma ampla na divulgação do produto e no estímulo ao consumo. “As marcas conversam muito com o consumidor e a própria Oliva realiza workshops, tanto com o consumidor quanto com os varejistas, sobre o azeite e seus benefícios à saúde, explicando como são feitas as análises e o que é um azeite em não conformidade para o consumo”, destaca a dirigente da associação, que é filiada ao Conselho Oleícola Internacional (COI, ou IOC, em inglês), órgão subordinado à Organização das Nações Unidas (ONU) e encarregado de gerir o Convênio Internacional do Azeite de Oliva.
“Seguimos no Brasil as orientações e diretrizes do Programa de Controle da Pureza dos Azeites, que visa permitir aos agentes de mercado uma concorrência justa e assegurar ao consumidor e apreciador um produto autêntico, sem misturas ou aditivos que o descaracterize”, comenta Rita. Explica que,“periodicamente, são coletadas amostras das diversas marcas de azeite existentes no mercado brasileiro. Compradas no varejo, sempre em conjunto por no mínimo dois diretores da Oliva, numa quantidade de cinco amostras de cada produtor, elas são lacradas, identificadas e relacionadas em relatório assinado pelos diretores que executaram o processo”.
Em seguida, de acordo com a explicação de Rita, duas amostras são enviadas para laboratórios nacionais aptos para analisá-las, uma ao COI para análise em laboratórios internacionais credenciados e duas ficam como contraprova em poder da Oliva. “Quando identificamos um produto não conforme, notificamos o representante legal da marca, além de informar os estabelecimentos que comercializam”, enfatiza. “As marcas podem solicitar a contraprova e têm um prazo para tomar as devidas providências. Quando não o fazem, informamos aos órgãos reguladores, ao mercado e adicionamos ao site na lista de azeites não conformes”.
COMBATE A FRAUDES
A presidente da Oliva, Rita Bassi, salienta que a entidade presta total apoio às medidas aplicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no combate às fraudes na produção e na comercialização do produto, sendo importante aliada na fiscalização. O Mapa, por sua vez, divulgou em final de abril de 2018 que, entre abril e dezembro de 2017, na chamada Operação Ísis, “nome em homenagem à deusa egípcia que teria criado o azeite extraído de oliveira”, foram avaliadas 107 marcas comercializadas por 65 empresas, e reprovadas 59,7% das amostras coletadas.
As principais irregularidades constatadas foram “mistura do azeite de oliva com outros óleos e tentativa de iludir o consumidor pelo rótulo”, sendo aplicadas multas e recolhidos produtores irregulares. “O número de fraudes ainda é expressivo, mas o trabalho de melhoria do produto continua”, disse Fátima Chieppe Parizzi, coordenadora geral de Qualidade Vegetal do Mapa. “Nosso objetivo é orientar o consumidor”, enfatiza. O ministério esclarece, por exemplo, que para o produto ser considerado “azeite de oliva virgem” ou “extravirgem”, não é permitida a presença de óleos vegetais refinados, de outros ingredientes e aromas ou sabores de qualquer natureza.
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