ESG na cadeia produtiva de tabaco pauta debate na 45ª Expointer

Ações realizadas pelo setor do tabaco nas áreas social, ambiental e de governança serão tema de evento promovido nesta quarta-feira, 31 de agosto, em Esteio (RS).
 
 Atenção às práticas ambientais, sociais e de governança é o tema do painel “Campo em Debate: Agenda ESG na cultura do tabaco”, que será realizado na Casa RBS, no dia 31 de agosto, às 13h30min, durante a Expointer, em Esteio. O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, e o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner, vão conversar sobre as ações de ESG desenvolvidas junto dos produtores em painel mediado pela jornalista Gisele Loeblein, de Zero Hora. Também participam da conversa o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, a superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Helena Pan Rugeri, e o produtor de tabaco e agro influencer, Giovane Weber. A transmissão do evento será ao vivo em GZH e canal 500 da Claro TV. 
 
A pujança da produção do tabaco pode ser reconhecida pela grandiosidade dos seus números no Brasil. Com cerca de 128 mil famílias produtoras envolvidas e com faturamento de mais de R$ 9 bilhões na safra 2021/2022, a cultura emprega no campo mais de 600 mil pessoas e gera em torno de 2 milhões de empregos indiretos. O Rio Grande do Sul, que lidera o ranking brasileiro de produção com mais de 50% do total colhido, é também pioneiro em iniciativas que fazem da fumicultura uma das atividades agrícolas mais sustentáveis do Estado. E, no ranking das exportações gaúchas dos produtos primários, só fica atrás da soja. 
 
Para alcançar estes números e acumular tantos resultados positivos, o setor do tabaco desenvolve há décadas, um conjunto de ações e iniciativas que envolvem questões ambientais, sociais e de governança – ou, em inglês, Environmental, Social and Governance (ESG). Estas três letras são a marca de uma moderna rede de estratégias e processos adotadas em prol da melhora dos resultados em todos os agentes da cadeia produtiva do setor. 
 
Hoje, o produto está entre as culturas que menos utiliza agrotóxico. Nas áreas produtoras, ao menos 22% do total da propriedade abriga florestas. Outro marco importante do setor é o combate ao trabalho infantil nas lavouras, que começou há mais de 20 anos. Esta ação fez com que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontasse o setor como um exemplo na proteção de crianças e adolescentes. Também culminou na fundação do Instituto Crescer Legal, em 2015, em uma iniciativa do SindiTabaco financiada por empresas privadas do setor.