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fevereiro 13, 2025O avanço das tecnologias aplicadas ao melhoramento genético está transformando o setor agrícola. Com o potencial de dobrar os ganhos em produtividade e reduzir em mais de 30% o tempo necessário para o desenvolvimento de novas cultivares, os métodos tradicionais têm sido complementados por ferramentas modernas, como inteligência artificial aplicada à análise preditiva de grandes volumes de dados (big data). Essas inovações possibilitam o lançamento mais rápido de cultivares adaptadas, produtivas e alinhadas às demandas crescentes do campo.
De acordo com Anderson Meda, Head de Pesquisa da TMG — Tropical Melhoramento & Genética, empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, “antes da introdução dessas tecnologias, o ciclo completo de desenvolvimento de uma nova cultivar de soja, por exemplo, levava no mínimo oito anos. Atualmente, com a integração de ferramentas avançadas e metodologias inovadoras, esse tempo foi reduzido significativamente, representando um avanço significativo para o setor”.
O especialista diz que o desenvolvimento de cultivares segue etapas rigorosas e bem definidas. “Nos dois primeiros anos, realizamos cruzamentos e introgressões de traits, combinando características que conferem vantagens competitivas, como resistência a pragas e tolerância a herbicidas, com atributos essenciais para o mercado, como produtividade, resistência a doenças e qualidade de grão. Essa etapa gera milhões de plantas, que formam a base genética para as futuras linhagens. No segundo ou terceiro ano, iniciamos avaliações preliminares para verificar a viabilidade das combinações genéticas realizadas”, explica.
Nos anos seguintes, o foco se volta para testes avançados, com milhares de plantas sendo avaliadas em quesitos como o desempenho agronômico em diferentes condições de cultivo. “No caso da soja, por exemplo, já no quinto ou sexto ano, as cultivares estão prontas para direcionamento ao portfólio de novos produtos, quando tomamos decisões de quais produtos devemos acelerar para lançamento, com base em uma estratégia muito competitiva de produção de sementes desenvolvida pela TMG”, acrescenta Meda.
Infraestrutura e tecnologia avançadas
Para assegurar agilidade e eficiência, a TMG investe em infraestrutura de ponta e tecnologias inovadoras. A empresa conta com 35 casas de vegetação, totalizando 12 mil m², onde mais de 1 milhão de plantas são conduzidas anualmente. “Essa estrutura também permite realizar mais de 170 mil hibridações por ano em ambientes controlados, garantindo um fluxo contínuo de novos materiais genéticos para os programas de melhoramento”, destaca.
A abordagem “Breeding by Design” é um dos pilares dessa evolução, permitindo projetar características específicas nas cultivares desde as fases iniciais do processo. Essa metodologia utiliza dados genéticos, climáticos e de solo, integrados com ferramentas analíticas avançadas, para direcionar decisões com alta precisão. “Além disso, análises realizadas com drones em parcelas experimentais complementam o processo, fornecendo insights detalhados sobre como as plantas respondem a diferentes estímulos ambientais”, destaca.
Meda diz ainda que “a ampla experimentação em campo, realizada em mais de 100 ambientes de seleção distribuídos pelo Brasil, também é fundamental para assegurar que as cultivares atendam às condições específicas de cada região produtora”.
Sobre a TMG
A TMG — Tropical Melhoramento e Genética é uma empresa brasileira multiplataforma que conta com um banco de germoplasma premium e atua há mais de 20 anos para oferecer aos produtores rurais soluções genéticas para algodão, soja e milho. Em seu portfólio, estão cultivares e híbridos desenvolvidos com todas as biotecnologias disponíveis no mercado, visando entregar inovação ao campo e contribuir para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. A matriz da TMG está localizada em Cambé (PR) e a companhia conta também com uma unidade em Rondonópolis (MT), além de 14 bases de pesquisa e desenvolvimento espalhadas por seis estados, nas principais regiões produtoras brasileiras, com ensaios e experimentos de campo (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão – MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste – GO: Rio Verde, Chapadão do Céu – BA: Luís Eduardo Magalhães). A empresa possui também parceria comercial e cooperação técnica com grandes players do mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse o site.