Atenção deve ser redobrada com pragas e doenças; especialista da Ourofino Agrociência orienta sobre os cuidados
A produção agrícola tem grande peso para a economia nacional. O Produto interno Bruto (PIB) projetado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para a safra 2021/2022 de produção vegetal é de crescimento de 3,9%. Pesam nesse panorama as estimativas de recuperação de culturas importantes para o mercado brasileiro, entre elas o milho. De acordo com Lenisson Carvalho, gerente de marketing grandes culturas da Ourofino Agrociência, o cultivo do grão, tão tradicional e que remonta aos primórdios da agricultura no Brasil, é promissora e, mediante alguns cuidados, incluindo um bom manejo ao longo de seu desenvolvimento, evolui bem mesmo em condições desafiadoras. O clima e as pragas para esta nova safra são pontos de atenção.
“O primeiro ponto a ser assegurado é se o híbrido de milho escolhido é adequado para as condições de solo e clima da região em que será cultivado. Depois desse processo inicial, mais relativo a um bom planejamento e orientação agronômica, vem a importância da adubação para o melhor desenvolvimento da lavoura”, explica o profissional. Também de acordo com Carvalho, após esses estágios, entra o cuidado com o manejo propriamente dito. “Proteger contra pragas, doenças e a matocompetição com as plantas daninhas é uma condição intrínseca durante todo o período de cultivo.”
Dentre as pragas que mais acometem as plantações de milho estão a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), responsável por muitos prejuízos na safra 2020/21, e a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Apesar de incidirem nas mais diferentes condições, a falta de chuva é uma aliada importante para a população de lagartas cresceram no campo.
De acordo com previsões atuais, o clima para esta safra deve ser muito similar ao registrado na última temporada, quando houve quebras expressivas nesse tipo de lavoura (a culpa também foi das pragas, a cigarrinha teve bastante peso nesse sentido). Ainda assim, espera-se um bom número: colheita de 116 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, Carvalho orienta, para o bom desempenho, que o produtor deve se valer de conhecimento técnico e boas práticas, além de soluções tecnológicas que tragam resultados, mesmo em situações de resistência.
Uma das recomendações é procurar novas tecnologias, às quais as pragas foram menos expostas, o que, em consequência, reflete em melhor performance de controle. No quesito novidade, inclusive, a Ourofino Agrociência, em parceria com a ISK Biosciences, trouxe para o Brasil, em agosto, uma molécula inédita do grupo das diamidas. O Goemon®, com ingrediente ativo ciclaniliprole, é o primeiro produto vendido sob patente da Ourofino.
Com residual prolongado e amplo espectro de controle, a solução entrega aos produtores alta eficiência, seletividade e estabilidade de desempenho. Além do milho, é recomendada para soja, tomate e café. “É um inseticida eficaz contra as lagartas de difícil controle, capazes de reduzirem a produtividade das lavouras em 75%, aproximadamente, quando não é feito o manejo adequado”, comenta Carvalho.
Além das pragas, o clima é um agente com potencial tanto de estimular quanto prejudicar as lavouras, conforme suas características em cada estádio da cultura. Para evitar os efeitos de condições climáticas adversas, o ideal é incluir no manejo, preventivamente, a aplicação de fungicidas como o Teburaz® (azoxistrobina + tebuconazol), da Ourofino Agrociência. Segundo a explicação do especialista, é um produto que “permite a proteção contra o complexo de doenças, mantendo as plantas saudáveis e mais tolerantes aos fatores climáticos”.
“Todas essas ferramentas visam a proteção da planta, permitindo o desenvolvimento adequado durante o ciclo de cultivo, e uma planta protegida estará sempre em melhores condições para enfrentar os diversos desafios, entre eles os relativos aos fatores climáticos. Lembrando que todo o cuidado deve ser elaborado conforme as necessidades específicas da lavoura. Inclusive, toda a programação de tratos culturais deve ser adequada ao híbrido de milho adotado”, reforça o gerente da Ourofino.
Sobre a Ourofino Agrociência
A Ourofino Agrociência é uma empresa de origem brasileira fabricante de defensivos agrícolas com mais de 10 anos de atuação. Sua fábrica, considerada uma das mais modernas do mundo no segmento, está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e possui capacidade de produção de 120 milhões de quilo/litros por ano. São mais de 50 mil m² de área construída, com equipamentos de última geração e ambiente automatizado. A empresa desenvolve seus produtos com base nas caraterísticas do clima tropical, seguindo o propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira. Mais informações no site ourofinoagro.com.br.