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março 16, 2022Será apresentado nesta quarta-feira (16/3) o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Lácteos – Região Sul, projeto capitaneado pela Apex Brasil com apoio do setor lácteo para fomentar as exportações do segmento. O programa é gratuito e busca contemplar até 25 empresas do segmento na Região Sul ao longo de 24 meses. Até agora, há 14 vagas preenchidas e 11 abertas para inscrição de empreendedores. “É um programa subsidiado, mas que exige comprometimento. Precisamos de tempo, dedicação e capacidade de investimento para acessar esses mercados internacionais”, disse a coordenadora de Qualificação da Apex, Rita Albuquerque, durante reunião com representantes dos laticínios da Região Sul nesta terça-feira (15/3) na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre (RS). O Núcleo da Região Sul será oficialmente apresentado na manhã desta quarta-feira em evento às 10h30min, na Unisinos, em São Leopoldo (RS), junto a outros grupos de fomento ligados ao agronegócio. A ação tem apoio da Viva Lácteos, do Sindilat/RS, do Sindileite PR e do Sindileite SC.
A intenção, explica o analista de negócios internacionais da Apex Brasil, Laudemir Müller, é levar conhecimento aos empresários para acessar novos mercados, apresentando detalhes sobre os regramentos técnicos implicados no processo de exportação e acompanhar a qualificação das empresas. “Verificamos que a maioria diz que quer exportar, mas não sabe qual o primeiro passo a ser dado”, explicou. Para desenvolver a metodologia que será aplicada, a Apex rastreou os melhores mercados para empresas iniciantes na exportação de lácteos. Com uma lista inicial de 52 países, delimitou a ação por questões de praticidade comercial a alguns países. Para avançar, o projeto sistematizou as exigências e regramentos de cada possível importador. “Cada empresa poderá escolher qual das opções que oferecemos é melhor para ela frente a sua realidade”, explicou Müller.
Consciente da relevância da exportação para o avanço e desenvolvimento do mercado lácteo gaúcho, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, salientou a força da iniciativa na busca por maior competitividade no setor. “É interessante manter essa rede de apoio para que se consiga viabilizar essas exportações. Toda vez que se exporta alguma coisa é um bem coletivo que se faz”, reforçou Portella.
Entusiasta e apoiador do projeto, o diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi, pontuou a importância do apoio institucional para as empresas do setor, principalmente com relação às exigências das diferentes nações interessadas em importação de produtos do Brasil. “Temos muito a aprender, e esse trabalho serve para levar expertise para dentro das empresas sobre esse aspecto da exportação”.
A comitiva segue no RS com visitas a empresas do setor lácteo. Os integrantes da Apex visitaram a Dielat e a Cooperativa Santa Clara. “É um caminho que não é fácil, mas é possível. É um desafio que é bom e ninguém faz nada sozinho. A gente prepara, leva para o campeonato, mas é preciso jogar”, ponderou Rita.