Os principais fitopatologistas do País irão se reunir Hotel The Royal Palm Plaza em Campinas (SP) nos dias 3 e 4 de abril para discutir a resistência da ferrugem asiática. Esses pesquisadores fazem parte do Eagle Team, grupo que analisa as consequências do aumento da resistência e que busca conscientizar os produtores sobre a prevenção de doenças no campo.
No dia 8 de março, oComitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC) noticiou que o mais novo grupo químico utilizado para o controle da ferrugem asiática – as carboxamidas ou SDHIs – foi vencido pela ferrugem. Portanto, hoje, os patógenos já estão resistentes aos principais produtos sistêmicos.
A ferrugem asiática da soja é a doença que mais impacta a cultura atualmente, devido ao grande potencial de perdas de produtividade. Já foram relatados danos de produtividade na faixa de 30 e 80%, mas o volume de perdas depende de quando a doença se inicia e sua evolução. O patógeno da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) encontrou condições climáticas favoráveis de desenvolvimento no Brasil, o que justifica a rápida disseminação nas regiões produtoras de soja e a severidade com que a ferrugem ocorre no País.
O Eagle Team está empenhado na busca por soluções, para o manejo de resistências das doenças. “Este encontro irá debater alternativas de programas de manejo de resistência, sempre com o intuito de proteger as plantas cultivadas de perdas ocasionadas devido à incidência da doença”, diz o gerente de marketing de produtos na UPL Brasil, Gilson Oliveira.