RTRS adere à acordo que visa ampliar a soja sustentável e a produção de baixo carbono em Sorriso/MT
julho 26, 2019Chapecó receberá o 2º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano
julho 26, 2019Em 11 anos, eventos realizados pelo SindiTabaco com produtores de tabaco já foram promovidos em 66 municípios do Sul do País para tratar de temas como trabalho infantil, manejo de agrotóxicos e colheita segura.
Julho 2019 – Realizado pelo SindiTabaco e empresas associadas, com apoio da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o 11º Ciclo de Conscientização sobre Saúde e Segurança do Produtor e Proteção da Criança e do Adolescente, encerrou os eventos deste ano com a presença de aproximadamente 2,5 mil pessoas. Entre elas, estiveram produtores rurais, agentes de saúde e autoridades locais.
Em 2019 foram realizados seis eventos que tiveram início no Rio Grande do Sul, passando pelos municípios de Segredo e Rio Pardo, e seguiram para Santa Catarina e Paraná, quando aconteceram em Papanduva (SC), Chapadão do Lageado (SC), Ivaí (PR) e Rebouças (PR). Realizados desde 2009, os Ciclos de Conscientização já reuniram aproximadamente 30 mil pessoas em mais de 60 municípios com o objetivo de discutir temas que são trabalhados permanentemente nas relações do Sistema Integrado de Produção de Tabaco.
Para o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, “a família é a primeira escola da criança onde valores essenciais são adquiridos, é um local de crescimento pessoal e transmissão de cultura entre as gerações”. O executivo explica que os processos mudaram, tanto na forma de se comunicar, como no modo de gerir a propriedade.
“Os jovens precisam estar hoje muito melhor preparados para enfrentar os desafios da vida e o aprendizado obtido na escola é fundamental tanto para o desenvolvimento pessoal como para o profissional. A educação hoje é a melhor herança que podemos deixar para os nossos filhos”, complementa.
O Brasil é o 2º produtor mundial de tabaco e o maior exportador dentro de um mercado externo que busca a produção sustentável, com garantias de que não foi utilizada mão de obra infantil ou que existiram danos à saúde e segurança dos produtores rurais. O Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 50% do processo produtivo no país, Santa Catarina 30% e o Paraná quase 20%.
No Brasil, o decreto 6481/2008 regulamentou duas convenções internacionais, seguindo a recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o que colocou o tabaco na chamada lista TIP, das piores formas de trabalho e, portanto, proibidas para menores de 18 anos. O trabalho infantil se caracteriza ao utilizar crianças ou adolescentes para substituir a mão de obra adulta necessária em atividade econômica, privando-a de educação ou de momentos de lazer.
A programação tem início com um bate-papo sobre proteção da criança e do adolescente com a participação do procurador aposentado pelo Ministério Público do Trabalho, Veloir Dirceu Fürst, e da advogada e socióloga, Dra. Ana Paula Motta Costa. Em um vídeo em formato de perguntas e respostas, eles respondem questionamentos comuns dos produtores sobre o tema trabalho infantil.
Em outro vídeo, o Dr. NikoTino, personagem criado para passar as mensagens de forma acessível ao público, traz informações sobre a correta aplicação, manuseio e armazenagem de agrotóxicos, bem como sobre a utilização da vestimenta de colheita. Conheça alguns dos pontos destacados por ele ou assista ao vídeo completa no canal do SindiTabaco no Youtube.
O encerramento fica por conta da peça teatral Rádio Fascinação, encenada pelo grupo de atores de Santa Cruz do Sul (RS) do Espaço Camarim com a participação de egressos do Instituto Crescer Legal, iniciativa do SindiTabaco para oferecer alternativas aos jovens rurais, especialmente na faixa entre 14 e 17 anos. Saiba mais sobre o Instituto: www.crescerlegal.com.br