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janeiro 31, 2018As Embrapas Informática Agropecuária, Instrumentação, Pantanal e Recursos Genéticos e Biotecnologia inspiraram sete empresas na formação de seus negócios. Na cerimônia de premiação da chamada Pontes para Inovação, realizada no dia 26 de janeiro, os empreendimentos finalistas apresentaram seus modelos de negócio e o potencial de crescimento no mercado.
Organizada pela Embrapa e Cedro Capital, a Pontes para Inovação selecionou sete agritechs que poderão receber um aporte de até R$ 5 milhões cada. O programa tem como propósito acelerar o negócio de empresas parceiras que possuem tecnologias para o agronegócio. O valor total investido nas empresas poderá alcançar R$ 35 milhões. Foram recebidas 38 inscrições de empresas e startups.
“As sete empresas estão agora em fase de negociação de investimentos pelo fundo Venture Brasil Central, gerido pela Cedro Capital. A expectativa é que já nos próximos meses estejamos anunciando alguns investimentos”, informa Alessandro Machado, sócio-diretor da Cedro Capital.
Durante a cerimônia, Vitor Hugo de Oliveira, chefe da Secretaria de Negócios da Embrapa, anunciou os planos para 2018. “A aproximação com a iniciativa privada é um caminho sem volta. A expectativa é que essa experiência se transforme em um estudo de caso positivo. E por ter sido tão exitosa essa chamada, já estamos discutindo um edital mais amplo, envolvendo outros fundos e outros centros da Embrapa, para uma nova chamada em nível nacional.”
Esse é um mercado gigantesco, no qual a Embrapa começa a participar. Bruno Brito, sócio-diretor da Cedro Capital, falou sobre o crescimento do mercado. “O desafio no setor de agritech é gigantesco. Ele movimentou cerca de 9 bilhões de dólares em todo o mundo no ano passado. A expectativa é que em 2018 suba para 12 bilhões. No Brasil, esse número não passa de 100 milhões de dólares”. Sobre a edição de 2017, ele enfatiza: Nós temos hoje aqui a elite das agritechs brasileiras, representada pelas sete finalistas.”
O diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Cleber Oliveira Soares, lembra que os brasileiros não têm noção da importância da inovação no agronegócio. “A Cedro vai contribuir para alavancar a prototipagem de tecnologias e também seu escalonamento para colocarmos nossos produtos no mercado. Nós precisamos da iniciativa privada nesse processo”, argumenta o diretor. Veja mais informações no Portal Embrapa (aqui).