Anuário Brasileiro de Sementes 2017 - page 37

Mercadobrasileirodesementesde
forrageiras tropicais
ganhadestaqueacadaano,emespecialdevido
aosdiferenciaisdequalidadedoproduto
emumdrama para as empresas”, esclarece.
No lado das boas notícias, o engenhei-
ro agrônomo lembra que, embora tenha se
descoberto um pouco tarde a importância
do setor, há mais de 10 anos já se trabalha
com hibridação – difícil de conseguir, por se
tratarem de plantas apomíticas. Na era dos
híbridos, as tecnologias de sementes prome-
tem revolucionar o cardápio dos rebanhos,
ofertandomateriais produtivos, resistentes a
pragas eatémesmoespecíficos paradiferen-
tes situações. Belleggia destaca o reconheci-
mento das cultivares geneticamente modi-
ficadas, assim como a seleção de sementes
adaptadas a regiõesmais secas.
Para o futuro, o empresário aponta que é
imprescindível continuar investindo em tec-
nologia, para que os produtores consigam
otimizar custos e ter margens de lucro inte-
ressantes. Defende, ainda, que o segmento
pleiteie melhores linhas de financiamento
para a produção, que hoje são quase inexis-
tentes, e aposte emuma campanhamassiva
em favor do uso da boa semente. “Pela pul-
verização do mercado, esse é um desafio
muito difícil”, frisa. A esperança é que com o
crescimento da Integração Lavoura-Pecuá-
ria-Floresta (ILPF) evidencie-se a relevância
das sementes puras de forrageiras, sem pra-
gas edeboagerminação.
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