acadêmicos, que, em sua maioria, não ge-
raram tecnologia para a produção”.
Hoje, o mestre em ciências florestas en-
tende que a priorização de estudos para a
formação de um mercado organizado se-
ria a contribuição mais importante para os
produtores. Opróprio Ipef trabalhapara tor-
nar o negócio mais viável do ponto de vista
financeiro. “Acredito que a maior dificulda-
de do setor é a parte comercial. Nominal-
mente, temos uma demanda muito grande
de sementes, mas muitos produtores não
conseguem colocá-las no comércio e, em
função de dificuldades financeiras, abando-
nam a produção, restringindo ainda mais a
oferta”, adverte. “O setor precisa aparecer
nomercado, conquistar e ocupar, livre e de-
finitivamente, seu espaço”.
Qualidade não falta para a cadeia produ-
tiva de sementes florestais nacional. O Brasil
é, atualmente, uma das maiores referências
para o mundo no cultivo desse insumo. Nos
últimos anos, oMinistério da Agricultura, Pe-
cuária e Abastecimento (Mapa) tem editado
normativas específicas para o setor florestal
com a principal finalidade de permitir a ras-
treabilidade da produção e de garantir a no-
toriedade das sementes produzidas. “Enten-
demos que isso contribua para gerar ainda
mais credibilidadeparaosetor”, pondera.
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