no Rio Grande do Sul), Norte de Minas Ge-
rais e Vale do São Francisco (Pernambuco
e Bahia). “O Sul, com temperaturas mais
baixas, permite a produção de sementes
de espécies que necessitam de frio para
florescer e as outras duas regiões, mais se-
cas, garantem a obtenção de sementes de
melhor qualidade”, explica.
Conforme Nascimento, um dos princi-
pais desafios da cadeia produtiva atual-
mente é a busca pela ampliação das ex-
portações, tendo em vista que o Brasil
ainda aparecemais como importador des-
se insumo. Em 2016, o País exportou 1,7
milhão de quilos de sementes de hortali-
ças diversas, enquanto importou mais de
11,7milhões de quilos, segundo o
Anuário
Brasileiro de Hortaliças
. As nações menos
desenvolvidas da América Latina, da Áfri-
ca e da Ásia estão nos horizontes comer-
ciais como possíveis compradores. Entre
outras medidas defendidas pelo pesqui-
sador está o melhor controle da qualida-
de sanitária das sementes movimentadas
entre países, com plataforma internacio-
nal que facilite a reexportação de semen-
tes. “É uma atividade essencial no comér-
cio de sementes”, defende.
n
39
CIRCULAÇÃO
CIRCULATION
Movimento de sementes
hortícolas no Brasil
Fonte:
Aliceweb/Secex – Anuário Brasileiro
de Hortaliças/2016 e 2017
Exportações
2015
2016
US$
16.382.491,00 16.336.542,00
Kg
1.508.292,00 1.666.193,00
Importações
US$
85.785.550,00 91.621.331,00
Kg
7.255.519,00 11.723.548,00