Anuário Brasileiro do Tabaco 2016 - page 29

OBrasildeve
continuar
alideraras
exportaçõesmundiais
detabaco,pela
qualidadeepela
integridadedoseu
produto,eavançando
cadavezmaisna
sustentabilidade
daprodução,onde
tambémdesponta.
Compreçocompetitivo,
vai semanteràfrente
dosnegóciosdosetor
IroSchünke,
PresidentedoSindiTabaco
A
mesma qualidade que identifica o tabaco brasilei-
ro no mundo aparece no ímpeto do setor no País de
seguir na liderança dos negócios com o produto, o
que ocorre desde 1993. Em 2015, commaior dispo-
nibilidade, o volume embarcado pelo Brasil (99,4%
a partir do Sul) voltou a crescer (8,6%), avançando para 517 mil
toneladas, embora a receita auferida (de US$ 2,19 bilhões) tenha
decaído em torno de 12,5%. Em 2016, a menor safra deve resul-
tar em menos vendas, mas a expectativa no futuro é de que as
boas condições do produto brasileiro continuarão garantindo lu-
gar de destaque em nível mundial.
Ao apresentar as informações, o Sindicato Interestadual da
Indústria de Tabaco (SindiTabaco) menciona que houve queda
no preço médio da exportação em 2015, determinada por fato-
res de mercado, como ajuste para manter o País competitivo
diante da realidade cambial. Em relação a 2016, pesquisa feita
pela PricewaterhouseCoopers (PwC) para a entidade, em final
de agosto, apontava expectativa de redução entre 6% a 10%,
tanto em volume quanto em valores. Além da safra menor, a si-
tuação inicial mais favorável do câmbio acabou mudando no
segundo semestre, observava o sindicato.
Brasilmostra
vigornaliderança
daexportação
mundialdetabaco
econfianas
reaiscondições
depersistirna
pontadocomércio
internacional
O principal destino do produto brasileiro é União Europeia (43% em 2015), onde os
principais pontos de entrada são Bélgica, Holanda e Alemanha. O Extremo Oriente
absorve 25% do total exportado pelo Brasil, com destaque para a China (segundo
maior importador) e para a Indonésia. Para a UE, assim como ocorreu com a Améri-
ca do Norte (onde os Estados Unidos despontam como terceiromaior comprador do
País), e para a África e o Oriente Médio, houve leve aumento no volume embarcado,
enquanto para a Ásia foi verificado algum recuo. Pequenas oscilações podem se jus-
tificar por maiores ou menores estoques, salienta o SindiTabaco.
Os mercados do tabaco brasileiro não se alteraram muito nos últimos anos, atin-
gindo perto de 100 nações, assim como o País destina emmédia mais de 85% da sua
produção ao exterior e responde por montante próximo de 30% do total comercia-
lizado no mundo. Esta realidade deve perdurar, confia a entidade do setor, “com os
atributos do produto e com os avanços na sustentabilidade, já bem à frente de ou-
tros países”. No entanto, lembra que é importante manter um preço competitivo,
“que não fujamuito da normalidade, onde já se reduziu os custos e a taxa cambial as-
sume papel relevante”. Além disso, acrescenta a entidade, a oferta precisa estar ade-
quada às necessidades domercadomais restrito e das produções de outros países.
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Inor Ag. Assmann
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