de canaviais, antecipando a expansão.
Ainda de acordo com o projetado pelo ór-
gão governamental brasileiro, o plantio
de cana seria expandido na ordem de 1,5
milhão de hectares no decênio, ficando
atrás apenas da soja.
Quanto ao etanol, o documento das or-
ganizações mundiais sobre o Brasil pre-
vê ampliação expressiva da sua demanda
no período considerado de 10 anos: o au-
mento chegaria a 6 bilhões de litros, o que
representaria 23% a mais do que o consu-
mo registrado no País em 2016. Para tanto,
presume que o sistema fiscal brasileiro será
mais favorável ao etanol hidratado em vez
da gasolina. No próprio governo, também
são feitas referências para um aumento sig-
nificativo no setor, emparticular para o pro-
duto hidratado vendido nos postos.
Emnível de consultorias, da mesma for-
ma é projetado crescimento anual no con-
sumo dos produtos da cana brasileira. A Ar-
cher Consulting, como divulgou o diretor
ArnaldoCorrêa, emjulhode2017, prevêele-
vaçãodademandainternaeexternadeaçú-
car de 38,9 para 42,4 milhões de toneladas
entre o ciclo 2018/19 e a fase 2022/23, e a de
etanol, no plano doméstico, e com desta-
que no hidratado, de 26,8 para 29,8 bilhões
de litros. Isso, enfatizou, exigiráaumentona
produção de cana em índice médio anual
naordemde3,7%e investimentos acimade
US$15bilhõesemnovasusinasnesseperío-
do, oque, por sua vez, dependerá de o setor
público garantir a necessária segurança aos
investidores, comregras definidas.
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Sílvio Ávila
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