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A importante região produtora da
Bahia e do País volta amostrar toda
a sua força na safra 2016/17 e já projeta
mais incremento para o novo ciclo
O
dourado dos grãos e a fibra do algo-
dão voltaram a brilhar em 2017 no
Oeste da Bahia, a exemplo do sol e
do ímpeto dos produtores que fize-
ram nascer e desenvolveram essa região como
uma das grandes expressões do agronegócio es-
tadual e nacional. Depois de umperíodo com re-
sultados menos favoráveis, em virtude do clima,
a safra plena saiu mais uma vez das tecnificadas
lavouras espalhadas pelo cerrado regional, para
encher os armazéns e atender omercadodoNor-
deste, do País e domundo, renovando expectati-
vasetodoovigornaaindanovamasjáconsolida-
da e sempre promissora área produtora.
Apenas as três principais culturas desenvol-
vidas na região, a soja, o algodão e o milho, pro-
piciaram produção superior a 7,4 milhões de to-
neladas e renda ao redor de R$ 6,8 bilhões. O
crescimento sobre a temporada anterior, que so-
frera severos efeitos de estiagem, chegou a supe-
rar 58% e 81% nos respectivos indicadores, en-
quanto a área cultivada avançou 4,8%, para 1,95
milhãodehectares. Ogrão líder alcançou recorde
emvolume, assimcomo adestacada fibrabaiana
atingiu suamaior produtividade.
O belo quadro apresentado pelo agronegó-
cio do Oeste baia-
no trouxe entusias-
mo para seguir com
novas performan-
ces positivas, como
revelaram as pri-
meiras estimativas
para o ciclo produ-
tivo 2017/18. As pre-
visões climáticas iniciais favoráveis indicavam a
possibilidade de repetir uma boa safra, e inclusive
superar os números do último ano. “Há otimismo
por parte dos produtores e poderemos ter produ-
ção ainda melhor em 2018”, avaliou Luiz Stahlke,
engenheiro agrônomo e assessor da Associação
de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), no iní-
ciodeoutubrode2017.
A área a ser plantada, de acordo comperspec-
tivas então colocadas, terianovo incremento, com
destaqueparaoalgodãoeparaasoja.Mesmocom
recuo no milho, o cultivo dos três produtos pode-
riaserexpandidopertode2%esuaproduçãoteria
condiçõesdecrescermaisde6%.Comisso,chega-
ria próximo a 7,9 milhões de toneladas. Somadas
asoutras culturas inseridasna região, asprojeções
produtivaspassavamde8,1milhõesde toneladas.
OOestedaBahia, conforme suas lideranças, conti-
nuaa revelar forçaeânimona suaeconomia,mol-
dada em agronegócio e vocação produtora, sem-
pre na busca da melhor tecnologia e da melhor
gestão, tanto nos aspectos econômicos quanto
nos sociais e ambientais, para garantir sustentabi-
lidadee futuroà atividade, à região e ao País.
Trêsprincipais
culturasrenderam
7,4milhõesde
toneladas eR$ 6,8 bi