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Café
•
Coffee
Novo
ânimo
Após períodomais difícil,
emvirtude do clima,
cultivo regional do
café volta a colocar área
maior emprodução,
comperspectiva de
volumesmais altos
O calor foi excessivo e acabou “esfriando” os resulta-
dos no café em fase mais recente no Oeste da Bahia, mes-
mo com o uso de irrigação, que caracteriza a produção re-
gional. Na safra 2016/17, houve recuo de área produtiva e
rendimento físico, mas para a nova temporada já se apos-
ta em recuperação nos dois aspectos, em especial na pro-
dutividade, o que poderá resultar emvolumes bem signifi-
cativos, de acordo com a Associação dos Cafeicultores do
Oeste da Bahia (Abacafé).
Se forem confirmadas as perspectivas da entidade, a
produção no ciclo 2017/18 já poderá passar de 31 mil to-
neladas, com a incorporação de novas áreas e a elevação
expressiva prevista na produtividade com clima mais nor-
mal. O setor passou por dificuldades por causa do clima ad-
verso, mas já se apresenta situaçãomais
estável e que permite especular até a
possibilidade de surpresas mais adian-
te, com algum avanço já no período em
curso e maior na etapa 2018/19, na ava-
liação de Marcos Antonio de Alvarenga,
tesoureiro da associação.
Outro fator que deverá favorecer a
cultura na região é a Indicação Geográfi-
ca (IG) do Café da Região Oeste da Bahia.
O setor estava no final de 2017 à espera de se confirmar essa
definição, por parte do Instituto Nacional de Propriedade In-
dustrial (INPI), onde se encontrava em fase final o processo
iniciado há alguns anos. Uma vez confirmado, deverá repre-
sentar outro ânimo para os produtores, salienta Alvarenga,
significando nova matriz promocional para a cafeicultura re-
Regiãoestá à espera
daconfirmação
da Indicação
Geográficana
cultura
gional e suas particularidades.
Em paralelo, a Abacafé enfatiza que,
em conjunto com organizações parceiras,
prosseguem as ações em prol de melho-
rias na atividade, na capacitação de co-
laboradores e na constante busca de su-
peração de desafios tecnológicos que se
apresentam, em especial no campo das
inovações e da redução de custos, além
de se dar atenção aos mercados. Confor-
me a direção, tudo visa obter agregação
de valor ao qualificado produto regional
e, assim, alcançar o necessário fortaleci-
mento do setor produtivo, para que pos-
sa se sustentar e avançar.