Inor Assmann
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Para colocar
na mesa
A dupla feijão e arroz
mantémseu lugar no
campo e namesa, com
recente recuperação de
área a partir damelhoria
das condições climáticas
A popular dupla de alimentação do brasileiro, e que for-
ma o “baião de dois” no Nordeste, preserva sua tradição na
mesa e não pode faltar nos campos de produção. Na região
Oeste da Bahia, ao lado dos cultivos extensivos de grãos e de
fibra, o feijão ocupa espaços expressivos e o arroz igualmen-
te ainda mantém plantios. Após sentir efeitos do clima mais
severonoperíodo 2015/16, a última safra registrou recupera-
ção de espaços para os cultivos de sequeiro dos dois produ-
tos alimentares na região.
O feijão Vigna, também conhecido como Gurutuba, ou
apenas feijão de corda, plantado em
duas safras, e de modo especial no inver-
no, apresentou incremento de 20% no
primeiro cultivo e de 14,3% no segundo,
no ciclo produtivo 2016/17. A produção,
umpoucomaior no primeiro, evoluiu nos
mesmos índices. Na soma, foram cultiva-
dos 58 mil hectares e colhidas 54 mil to-
neladas da leguminosa, equivalentes a
R$ 90,6 milhões, com valorização maior da primeira safra na
comparação coma anterior. Alémdisso, ainda ocorre o plan-
tio irrigado do feijão Carioquinha, que teve recuo de 10%
nesta fase, para 9mil hectares e 27mil toneladas.
FeijãoVignaocupou
58milhectaresna
regiãoOestena
safra 2016/17
O arroz, por sua vez, ocupou 7 mil hecta-
res, estando presente de forma especial na
região de Coaceral, no grande município de
Formosa do Rio Preto. De modo geral utili-
zado para lavoura inicial em áreas abertas,
cedeu espaço para o sorgo e a soja nos últi-
mos tempos. Ainda assim, cresceu 16,7%em
área e volume na etapa 2016/17, commelho-
res condições para a plantação. A produção
do cereal, que ocorre no sistema de sequei-
ro, atingiu o total de 12,6mil toneladas na úl-
tima safra da região.
Feijão e arroz
•
Beansandrice
