brando
ficadospeloIBGEnaproduçãosobinspeção
(3,7%). Mas em relação a 2017 ambos têm
previsão de recuperação, em níveis seme-
lhantes àdiminuiçãoque estimaramnoano
anterior (respectivos 1%e entre 2%e 4%).
“Em 2016, as altas nos custos de pro-
dução, de forma principal pelo acrésci-
mo de itens como ração (milho), com-
bustíveis e medicamentos, ocasionaram
retração na produção nacional”, comen-
ta o médico veterinário Fábio Mezzadri,
analista do Departamento de Economia
Rural (Deral), da Secretaria da Agricul-
tura e Abastecimento (Seab) do Paraná.
“Muitos produtores reduziram rebanhos,
desaceleraram a produção como forma
de economia ou até mesmo mudaram de
atividade”, acrescenta.
“A redução da oferta da produção sob
inspeção por dois anos consecutivos deve
oferecer algum suporte aos preços pa-
gos ao produtor em 2017, incentivando
o aumento produtivo, mesmo enfrentan-
do maiores importações”, analisava Maria
Helena Fagundes, da Conab, em julho. Ela
mencionava evolução de 0,6% nos pre-
ços médios nominais pagos entre janeiro
e julho de 2017 e ainda aumento de 0,1%
havido na produção sob inspeção no pri-
meiro trimestre do ano. Analistas da Em-
brapa (Equipe Intelactus) também obser-
vavamsinalização de preços e custosmais
promissores para recuperação da produ-
ção, embora em julho e agosto já houves-
semanifestações de preocupação comva-
lores e demanda.
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