Anuário Brasileiro da Soja 2017 - page 74

Safrinhanasregiõesfronteiriças
àszonasprodutoraspõeoBrasilem
alertaparaoriscodemaiorexposição
aofungoemaiorpotencialdedano
M
esmo que os grandes esta-
dos produtores tenhamado-
tado uma calendarização
para garantir o vazio sani-
tário (período sem nenhum
cultivo de soja para não ocorrer uma pon-
te de uma safra para outra), a infestação por
Phakopsora pachyrhizi
pode ocorrer porque
não respeita fronteiras. Cultivo em safrinha
no Paraguai e na Bolívia são ameaças que
estão fazendo com que o governo brasilei-
robusque a elaboraçãodeumprotocolo sa-
nitário conjunto, capaz de empregar o inter-
valo de cultivo tambémnos países vizinhos.
Erlei de Melo Reis, doutor em Fitopatologia
e professor da Universidade de Passo Fun-
do (UPF), defende a medida como uma fer-
ramenta de controle importante.
Outra novidade que pode surgir para
as próximas safras, e está em fase de regis-
tro no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), são misturas pron-
tas para a aplicação, o que impedirá o uso
do multissítio isolado e a pressão de sele-
ção que ele causa.
A pesquisadora Cláudia Vieira Godoy, da
Embrapa Soja e do Consórcio Antiferrugem,
acredita que os custos de produção devem
crescer com o uso de fungicidas na próxi-
ma safra, mesmo que haja esforço para eli-
minar das recomendações produtos que
não apresentem mais eficiência. Isso por-
fronteira
Perigo na
A adoção do vazio sanitário ampliaa segurançadas primeiras lavouras
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