Anuário Brasileiro do Tabaco 2017 - page 42

Inor Ag. Assmann
Pela primeira vez desde 2010, há expectativa de que a fabricação de cigar-
ros cresça no Brasil. O desempenho da indústria desse setor em 2017 poderá su-
perar o volume de 2016 se for mantida a média alcançada pelas fábricas nacio-
nais entre janeiro e setembro de 2017 tambémnosmeses de outubro, novembro
e dezembro. A projeção, levando em conta a média mensal de 231.923.495 ma-
ços de cigarro, elevaria a fabricação em 4,6%, para 2.783.081.940 carteiras, ou
556.616.388.000 unidades de cigarros.
pontual
Pela primeira vez desde 2010, em 2017 a produção
nacional de cigarros pode recuperar espaços,
depois de uma forte queda verificada em 2016
Reação
Mesmo compequena retraçãonamédiadoúl-
timo trimestre, a expectativa mantém-se em alta.
Porém, a notícia não retrata aquecimento domer-
cado, nem gera expectativa de retomada produti-
vaparaos próximos anos ouaumentodonúmero
de consumidores no País. Trata-se, conforme a in-
dústria, de um realinhamento pequeno e circuns-
tancialdaatividade,queregistrouexpressivaredu-
çãode 15,81%, de 3,16bilhões demaços para2,66
bilhõesdemaços entre2015e2016.
A queda está associada a três fatores. O prin-
cipal deles é a saframenor em2016, que aumen-
tou o custo da matéria-prima e reduziu a oferta.
Depois há o avanço do comércio ilegal e o fecha-
mento de uma indústria. Esta atividade foi des-
continuada por causa, exatamente, dos altos
custos, da pesada tributação e da concorrência
desleal domercado negro no Brasil.
A reação em2017 tambémpassa pela colheita
maior no ciclo 2016/17, que gerou mais estoques,
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