Anuário Brasileiro do Milho 2016 - page 55

Inor Ag. Assmann
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R$ 8,144 milhões, sendo R$ 1,6 milhão
via Programa Nacional de Fortalecimen-
to da Agricultura Familiar (Pronaf ), R$ 1,5
milhão através do Pronamp e mais de R$
4,9 milhões sem vinculação específica. As
maiores regiões produtoras também fo-
ram as que mais absorveram crédito – Sul,
Centro-Oeste e Sudeste, com mais de R$ 7
milhões para as lavouras. O balanço é do
Banco Central do Brasil (Bacen), divulga-
do pela Companhia Nacional de Abasteci-
mento (Conab), no levantamento de safra
de junho de 2016. Neste ano, entre janei-
ro e abril, a cultura do grão contou com
recursos na ordem de R$ 2,043 milhões.
Atenção adiante
OMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) avalia com cautela a questão do abastecimento do milho no País. Para o mi-
nistro Blairo Maggi, a forte procura nos mercados interno e externo tem provocado alta da cotação do produto e redução da oferta, o que
exige cuidado na gestão no estoque público no grão. Ainda destaca que o governo já busca alternativas para o abastecimento em 2017, como
a retirada do Programa de Integração Social e do Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) para a importação.
“Se deixarmos o milho entrar um pouco mais barato no País, sinalizaremos que o produtor poderá vendê-lo a um preço mais alto no fu-
turo”, explica. Como aumento do preçomínimo do cereal, a ideia também é incentivar o produtor a plantar mais. Alémdisso, Maggi diz que
o ministério mantém conversas com indústrias, em especial integradas ou integradoras, estimulando que tenham estoques próprios, assim
como acontecia no passado. “O mercado mudou e o Brasil está inserido nesse cenário mundial de milho”, destaca.
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