Anuário Brasileiro da Maçã 2017 - page 29

Em2016, mesmo commenor
oferta, o produto do Brasil foi a 27 países
cia externa e à atratividade do mercado
doméstico, com preço elevado no País”,
analisou a equipe Hortifruti, do Cen-
tro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea), da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), vin-
culada à Universidade de São Paulo
(USP), em relação à maçã brasileira em
2016. Ao mesmo tempo, voltou a aumen-
tar a importação, para atender à lacuna
aberta no mercado nacional.
Bangladesh, na Ásia, foi novamente o
principal país comprador do produto bra-
sileiro, como já ocorreu nos anos anterio-
res. Mas, em bloco, a União Europeia con-
tinua sendo o principal mercado externo,
respondendo por um pouco mais da me-
tade das aquisições do Brasil em2016. En-
quanto isso, as importações foram origi-
nadas de 10 países, em especial do Chile
(perto da metade, com 72,7 mil tonela-
das), seguido por Itália e Argentina, com
números superiores a 20 mil toneladas.
Em 2017, com maior oferta, até o dia
31 de maio, de acordo com o Ministério
da Indústria, Comércio Exterior e Servi-
ços (MDIC), o Brasil exportou 35,9 mil to-
neladas de maçã, ao passo que em 2016,
nos primeiros cinco meses, o País havia
embarcado 29,9 mil toneladas, ocorren-
do acréscimo de 20% sobre o período
anterior. O setor tem expectativa de ul-
trapassar a casa de 50 mil toneladas ex-
portadas nesse ano, informa Moisés Lo-
pes de Albuquerque, diretor executivo da
Associação Brasileira de Produtores de
Maçã (ABPM).
Por outro lado, com a recuperação da
produção no Brasil, os números da impor-
tação do produto deverão retroceder no
decorrer do novo ano, comenta o dirigen-
te. Destaca ainda a continuação de esfor-
ços pela ABPM, com apoio do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-
to (Mapa), em abrir novos e interessantes
mercados para amaçã brasileira, casos de
Colômbia e Índia. Entre outras preocupa-
ções e gestões na área, a associação ainda
trata de melhorias em aspectos burocráti-
cos dos embarques nos portos, que geram
custos e demora nas operações.
Inor Ag. Assmann
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