Anuário Brasileiro da Maçã 2017 - page 25

Inor Ag. Assmann
Comoo
cliente
Maçã colhidana safra brasileira
2016/17possibilitaplenoatendimentodasnecessidadesem
volume, tamanhoequalidadeparaomercadointerno
O
consumidor brasileiro,
que já se acostumou ao
tentador gosto da maçã
produzida no País, tem
todos os motivos para
degustar ainda mais o produto local em
2017. Enquanto no período anterior hou-
ve restrição em volume, a oferta nacional
no ano apresenta-se com plenas condi-
ções para dar conta da demanda interna,
“em todos os nichos de mercado relacio-
nados a tamanho e qualidade”, garante
a Associação Brasileira de Produtores de
Maçã (ABPM).
Em2016, conformeavaliouoCentrode
Estudos Avançados emEconomia Aplicada
(Cepea), da Escola Superior de Agricultura
Luiz deQueiroz (Esalq), vinculada à Univer-
sidade de São Paulo (USP), vários aspectos
influíram no mercado interno. Com a me-
nor oferta, o centro verificou que os preços
aumentaram, mas foi enfrentado custo de
produção alto. Além disso, registrou refle-
xos da crise política e econômica e da im-
portaçãomais acentuada.
Nos primeiros meses de 2017, com
maior oferta, houve retração nos preços,
conforme constatação da equipe Hortifruti
do Cepea nas áreas de produção e do Pro-
grama Brasileiro de Modernização do Mer-
cado Hortigranjeiro (Prohort), da Compa-
nhia Nacional de Abastecimento (Conab),
nos principais entrepostos do País. Inclu-
sive foi observado volume ofertado pelos
classificadores emnível maior do que o es-
perado no início da safra.
Ainda de acordo com o Boletim Hor-
tigranjeiro divulgado pelo Prohort, da Co-
nab, divulgado em abril de 2017, a de-
manda verificada para o produto em
março nos mercados atacadistas do País
foi considerada baixa, embora tenha sido
superior à levantada no mesmo mês do
ano anterior. De qualquer modo, o órgão
oficial manifestava expectativa de que em
abril aumentariam as vendas e, respal-
dado ainda em projeções do Cepea, da
Esalq, que viesse a ocorrer recuperação
de preços no segundo semestre.
A maçã é uma das frutas mais consu-
midas no País, aparecendo na terceira co-
locação, logo após banana e laranja. Em
2016, foi a segunda fruta mais comercia-
lizada na Companhia de Entrepostos e Ar-
mazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), a
maior central de abastecimento da Améri-
ca Latina, com volume próximo a 130 mil
toneladas entre janeiro e novembro, logo
após a laranja, reafirmando sua grande re-
levância no mercado nacional.
Bomproduto é oferecido aos
diversos nichos dademandadoméstica
quer
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