65
Expansãoe
melhoriadasredes
de eletricidade são
cobradas
pelosetor
ra praticada na região, de modo a possibilitar, por exemplo,
maior irrigação e instalação de agroindústrias”, salientou
Celestino Zanella, presidente da Aiba, entidade que temen-
caminhado pleitos das comunidades e da região como um
todo nesta área. No encontro de agos-
to, em que se tratou também de bene-
fícios para produtores irrigantes, Paulo
Medeiros, gerente de Relacionamento
com Clientes Corporativos da Coelba,
acenou com soluções relacionadas a su-
bestações, como obras na Rio Grande 2 e
Barreiras 2, e previsão para unidades em
Pratudão, no Rio Formoso, região de Ja-
borandi e São Marcelo, em Formosa do
Rio Preto, abrangendo Coaceral.
Enquanto isso, a região já pensa mais adiante e passou
a discutir alternativas no campo energético. Em 28 de se-
tembro de 2017, foi realizado em Luís Eduardo Magalhães
um
Workshop
sobre Energias Renováveis no Agronegócio,
com grande presença. Produtores, representados pelos
sindicatos da Federação da Agricultura da Bahia (Faeb) e
pela Aiba, ao lado da Universidade do Estado (Uneb) e do
WorldWatch Institute (WWI), debateram op-
ções que se oferecem para buscar autossu-
ficiência e geração energética: a solar, bas-
tante enfatizada em vista da alta radiação
na região; a eólica, com uso do vento; a bio-
massa e o biogás, com a conversão domate-
rial vegetal residual das atividades agrícolas
e agroindustriais; e Pequenas Centrais Hi-
drelétricas/Centrais Geradoras (PCH/CGH),
diante do grande potencial hídrico regional.
Carminha Missio, presidente do Sindi-
cato dos Produtores Rurais de Luís Eduar-
do Magalhães, e o professor Danilo Gus-
mão, responsável pelo Centro de Energias
Renováveis na Agricultura da Uneb, conclu-
íram na ocasião que há viabilidade técnica
e econômica de projetos para a região. Con-
sideraram que a questão pode ser encara-
da não apenas como alternativa, mas como
um enfoque prioritário na segurança ener-
gética e inclusive na geração de negócios
no segmento.
