Divulgação
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Por trilhosmais
rápidos
Oeste baiano reforça o
interesse na aceleração
da obra ferroviária que
atenderá a região e tem
condições de agilizar
e reduzir custo no
transporte
Uma ligação ferroviária do maior interesse do Oeste
da Bahia, a chamada Ferrovia de Integração Oeste-Leste
(Fiol), ainda não entrou nos trilhos programados pela área
pública e esperados pela região. Commais de 1.500 quilô-
metros de extensão, unindo o Leste, em Ilhéus (BA), com o
Estado do Tocantins, no Norte, passando pelo Oeste baia-
no, a grande obra anda devagar e enseja reivindicações
de destravamento e aceleração por parte dos líderes re-
gionais. A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia
(Aiba) e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão
(Abapa) têm feito gestões neste sentido, fornecendo infor-
mações sobre a sua relevância na logística regional, para
reduzir custos e agilizar o escoamento da produção, feito
basicamente por meio rodoviário.
De acordo com as entidades da região, a logística de
setor produtivo, levando em conta de modo especial o
transporte para exportação aos portos de Salvador e San-
tos, representa cerca de 30%dos custos do produtor rural.
Assim, buscando obter mais competitividade e um “mo-
dal mais rápido, ágil e seguro”, voltaram a se manifestar
a respeito em setembro de 2017 junto ao governo do Es-
tado, que intercede pela obra e pela concessão federal.
“A ferrovia será muito importante não só para o agrone-
gócio, mas também para o futuro econômico e social da
nossa região”, afirmou então Davi Schmidt, vice-presiden-
te da Aiba. Júlio Cézar Busato, presidente da Abapa, refor-