61
Trabalhosna Fiol,
muitoaquémdas
previsões, motivam
novospleitos
çou que “é preciso reduzir o custo com transporte e logís-
tica, e obra dessa magnitude é uma solução”.
Iniciado em 2011, o empreendimento não consegue se-
guir cronogramas projetados, por falta de recursos. Divi-
dido em três partes e 12 lotes, está restrito às etapas um
(Ilhéus-Caetité) e dois (Caetité-Barreiras), ambas na Bahia,
que foram orçadas em R$ 6,4 bilhões. Segundo as informa-
ções transmitidas no início de outubro de 2017 pela Valec
Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., vinculada ao Mi-
nistério dos Transportes e responsável pela obra, os traba-
lhos relacionados ao Oeste baiano ainda
estavam em 30% do previsto. Na parte
inicial, ao Leste, o avanço físico passaria
de 70%. Além disso, como parte da obra
no Oeste era destacada “a execução da
maior ponte ferroviária da América La-
tina, sobre o Rio São Francisco, com 2,9
quilômetros de extensão e 82 pilares”.
O governo do Estado, por sua vez,
ainda noticiava em setembro de 2017 a assinatura de pro-
tocolo de intenções com chineses para futuras obras no
Porto Sul de Ilhéus, que integra o complexo. O projeto en-
volve também mineradora, da mesma forma interessada
na construção da ferrovia para o deslocamento de seus
produtos. Tudo confere ainda mais peso à continuidade e
à conclusão emmenor prazo desta obra viária, por si só já
da maior relevância para o Estado e para o País, tendo em
vista a melhoria do transporte da forte produção do Oeste
baiano e da região, assim como dos insumos necessários
para o processo produtivo.