A
complexidade que envolve o
sistema de produção, benefi-
ciamento, transporte e acon-
dicionamento do arroz até al-
cançar a mesa do consumidor
eleva a necessidade de a cadeia produtiva
manter o controle de qualidade sobre as di-
ferentes etapas do cereal, desde a escolha
da área e dos insumos até a mesa. A meta
é garantir que os brasileiros e os clientes de
quase70países domundoque comemoar-
roz das lavouras nacionais tenhamacesso a
alimento seguro, saudável e sem resíduos
químicos ou contaminantes.
Por esta razão, a cadeia produtiva co-
memora os resultados divulgados pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) nas primeiras semanas de 2017,
Ocontrolerígidoerigorosoderesíduos
econtaminantesatestaaboaqualidade
doarrozproduzidonoBrasilsob
osdiversossistemasdecultivo
Nada
escapa
referentes ao Programa de Análises de
Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
(Para). O estudo indica que o arroz con-
sumido no Brasil é isento de resíduos de
defensivos para os padrões da legisla-
ção nacional. A avaliação envolveu 12 mil
amostras de diversos alimentos por três
anos – 2012 a 2015 – e o cereal está entre
os produtos com melhor desempenho.
Foi avaliado apenas o grão polido, for-
mato que chega ao consumidor, recolhi-
do em supermercados e pontos de venda.
A pesquisadora Maria Laura Turino Mat-
tos, especialista da Embrapa Clima Tempe-
rado, de Pelotas (RS), destaca que houve
Robispierre Giuliani
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