Sílvio Ávila
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tam programas nutricionais, hormonais e
compotenciais indutores de resistência, anti-
bióticos, tratamentos térmicos e podas, entre
outros, paramanter a longevidade e a produ-
tividade das plantas doentes. “Entretanto, a
eficiência e a durabilidade desses tratamen-
tos, assim como sua viabilidade econômica,
não foram comprovadas até o momento em
diversos experimentos e testes de campo,
em vários lugares do mundo”, reconhece.
MANEJO
O foco das pesquisas de curto
prazo, sobretudo no Fundecitrus, tem sido
aprimorar as práticas de manejo do HLB ba-
seadas na eliminação das plantas doentes e
no controle do inseto transmissor, com o
objetivo de prevenir novas infecções. “Mé-
todos para facilitar a inspeção no pomar
na busca por plantas doentes e o monito-
ramento de psilídeo estão sendo investiga-
dos", enumera o pesquisador Renato Bas-
sanezi. "Além disso, está sendo avaliada a
eficiência de inseticidas de contato e sistê-
micos químicos ou biológicos, com base na
dosagem e no momento da aplicação”.
Para tornar as pulverizações viáveis eco-
nomicamente e mais sustentáveis estão sen-
do realizados testes para redução e ade-
quação do volume de calda utilizado para
o controle das principais doenças e pragas
que afetam o setor. Além disso, o sistema de
plantio também está sendo reestruturado
para retardar ou barrar a entrada de psilíde-
os no pomar, a fim de diminuir a dissemina-
ção da doença. “Nesse ponto, o gargalo está
em como evitar que os insetos portadores da
bactéria vindos de outros pomares ou plan-
tas contaminadas consigam se alimentar nas
plantas sadias e transmitir a bactéria”, frisa.