Mais de 150 países do mundo conso-
mem a carne bovina produzida no Brasil.
Com um rebanho comercial estimado em
214 milhões de cabeças, ao longo de 2015
o País exportou 1,4 milhão de toneladas,
perfazendo receita total de US$ 5,94 mi-
lhões. A produção total ficou em cerca de
10 milhões de toneladas. Para 2016, com a
retomada de mercados importantes, como
a China, os Estados Unidos e o Japão, a ex-
pectativa da Associação Brasileira das In-
dústrias Exportadoras de Carne (Abiec)
Usando a cabeça
Com o maior rebanho comercial do mundo, e graças aos avanços
tecnológicos e à qualidade sanitária reconhecida, Brasil amplia mercados
é de negociar em torno de 2 milhões de
toneladas, com faturamento próximo de
US$ 7,5 bilhões, mantendo a posição já al-
cançada, de maior exportador mundial.
Em geral, cerca de 20% da produção
nacional é vendida para outros países, en-
quanto 80% se destina ao mercado inter-
no. Em 2015 e 2016, o comércio pecuário
foi remunerador, mas o consumo experi-
menta decréscimo, levando em conta a cri-
se econômica e política pela qual passa o
País. A carne bovina brasileira faz sucesso
no exterior não apenas pela sua qualida-
de, mas pelas características de produção a
pasto. Das 214 milhões de cabeças, anual-
mente apenas cerca de 750 mil são termi-
nadas em sistemas de confinamento com
ração à base de grãos. Segundo a Abiec,
em 2015 o Valor Bruto de Produção ( VBP)
da bovinocultura de corte movimentou
mais de R$ 380 bilhões, somando não ape-
nas a produção em si, mas também o uso
de subprodutos, como couro e sebo, para
diversas finalidades.
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Robispierre Giuliani
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