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Controle passa pelosmétodos preventivo, cultural, mecânico e químico
pim-amargoso (
Digitaria insularis
) e
Conyza
(spp)
. A importância dessas espécies varia
de acordo com as condições específicas de
cada localidade. Em virtude do maior re-
gime hídrico ao longo do ciclo da cultura,
a interferência de plantas daninhas tende
a ser maior no milho de primeira safra do
que no da segunda.
O manejo adequado das plantas invaso-
ras deve ser feito durante o período de de-
finição do potencial produtivo da lavoura,
compreendido entre a emissão da segunda
(V2) até a décima (V10) folha completamen-
te expandida. O controle pode ser realizado
através da integração dos métodos preven-
tivo, cultural, mecânico e químico. “Oprodu-
tor deve ficar atento à limpeza de máquinas
e implementos agrícolas advindos de outras
localidades, para evitar a disseminação de
novas espécies emsua área”, orientam. Além
disso, deve semear omilho em épocas favo-
ráveis ao seu desenvolvimento e fazer adu-
baçãobalanceada.Essaspráticasculturaisvi-
sam favorecer o crescimento da cultura em
detrimentodasplantasdaninhas.
COMBATE
Determinadas espécies
problemáticas podem ser suprimidas com
o cultivo prévio de plantas de cobertura,
que, além da produção de palha, também
podem melhorar a qualidade física-quími-
ca-biológica do solo. O combate mecâni-
copode ser utilizado como alternativa para
eliminar escapes de biótipos (indivídu-
os) com suspeita de resistência, quando
ainda não estão disseminados por toda
a área. Por fim, o controle químico deve
priorizar a rotação de moléculas de her-
bicidas entre os cultivos da propriedade,
procurando retardar a seleção de biótipos
resistentes e espécies tolerantes a deter-
minadas moléculas.
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