n
n
n
Plantada no mercado
“Asementedemilho foi a tecnologiaquemais sedesenvolveunosúltimos tempos”, destacaopesquisador Israel AlexandrePereiraFi-
lho, daEmbrapaMilhoeSorgo, deSeteLagoas (MG). Emsuaavaliação, osavançosdabiotecnologiapromoveramgrande impactonapro-
duçãodemilhonoBrasil epermitemflexibilidadede cultivonasmais diferentes regiões e condições de clima e solo. “Graças aos avanços
genéticos, temos disponíveis cultivaresmais responsivas, temos a incorporação de caraterísticas como resistência a doenças e a insetos,
bemcomoàsmoléculasdeherbicidas, casodoglifosato, paracontroleeficientedeplantasdaninhas”, refere.
Umtotalde315cultivaresdemilhofoidisponibilizadoaosprodutoresnasafra2016/17,conformeolevantamentoanualrealizadopela
EmbrapaMilho e Sorgo, como auxíliodas empresas de sementes. Dessemontante, 214materiais (67,93%) apresentaramalguma tecno-
logia transgênica. As outras 101 não tinhamnenhuma tecnologia transgênica. Os materiais convencionais representaram32,06%da re-
lação total. “As cultivares transgênicas apresentamvárias tecnologias responsáveis por grande parcela do controle das lagartas que ata-
cama cultura, tantonaparteaéreaquantode solo, bemcomoaplantas resistentes aoglifosatoeaoglifosinato”, esclareceopesquisador.
Tecnologia comgenes combinados (RI/TH) predominounas plantações
63
combiotecnologia foi de 5,3milhões de hec-
tares, com avanço de 16,2% em relação ao
período 2015/16, ou 82,4%de adoção. A tec-
nologia comgenes combinados representou
66,5%do total semeado, seguida pelomilho
RI (13,5%do total) e dos eventos tolerantes a
herbicidas (2,5%do total).
Um total de 22 tecnologias com genes
combinados (RI/TH) foi aprovado para o mi-
lho. “Há clara preferência por esta tecnolo-
gia juntoaoprodutor rural”, observaoanalis-
ta da Celeres. Os eventos comgenes simples
poderão complementar o funcionamento
dos
stacks
ou seremutilizados como rotação
de tecnologias e controle de problemas es-
pecíficos, dentrodomanejo integrado.
Para o presidente da Associação Brasilei-
radosProdutoresdeMilho(Abramilho),Alys-
son Paolinelli, a evolução no uso de semen-
tes transgênicas no País é bastante positiva.
“Omundo não vai poder viver sem os trans-
gênicos porque precisa alimentar a popula-
ção”, avalia. ObservaquemesmoaCoreiado
Sul e países da Europa que não permitem o
plantio de transgênicos importam grãos do
Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos,
queplantamOGM’s.
n
