HORIZONTE
Osmaiores produtores de soja, por sua vez, conforme projeções feitas no início
de setembro de 2017, prosseguemfirmes no cultivo do principal produto agrícola
do País. Para a nova safra, o InstitutoMato-Grossense de Economia Agropecuária
(Imea) projetava acréscimo de área de 0,22%no Estado líder; oDeral previa avanço
de 3%neste ítemno Paraná, omesmo ocorrendo comestimativas da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/Ascar) para o RioGrande do Sul. Já
na produtividade, onde os três estados tiveramboa evolução no último ano e os
paranaenses inclusive atingiramomais alto nível, de 3.731 quilos por hectare, a
perspectiva inicial era de uma adequação a níveis históricos não tão altos.
nestes estados, mais comum em período
mais longo no Rio Grande do Sul. Este Es-
tado, que teve expansão em várzeas de ar-
roz, e o Mato Grosso ampliaram a área de
soja em 2%. Já o Paraná, conforme a Co-
nab, reduziu o cultivo em 3,7%, enquanto
o Departamento de Economia Rural (Deral),
da Secretaria de Agricultura e Abasteci-
mento (Seab), previa alguma redução ini-
cial, por influência então dos preços do mi-
lho, mas no final registrou área semelhante
à anterior. Ainda segundo o órgão federal,
estabilidade de área ou pequena redução
ocorreram em Minas Gerais e Goiás. Mas a
produtividade cresceu emgeral, comcondi-
ções climáticas favoráveis.
O Norte e o Nordeste tiveram forte re-
cuperação de produção, desta vez tendo
o auxílio do clima, ao mesmo tempo em
que evidenciaram bem seu potencial de
crescimento de área. Nas terras de Cerrado
do Matopiba, o nordestino Piauí apresen-
tou maior avanço percentual neste aspec-
to (22,8%), enquanto no Norte os estados
de Rondônia e Pará tiveram incrementos
respectivos de 17,2% e 16,6%, e Tocantins,
também inserido no Matopiba, ampliou
em 10,7%. A Bahia, da região Nordeste, e
comcultivo concentrado na parteOeste do
Estado, tem a maior produção regional. Se
considerado como região, oMatopiba seria
a terceira emprodução de soja.
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