tores limitantes, observa que, a exemplo de
2015, preços internacionais e dólar mais bai-
xos não conferem estímulo para a expansão
aindamaior na cultura. Quanto ao clima, ve-
rifica que as previsões iniciais são de neutra-
lidade na nova safra e o fator não deverá, a
princípio, exercermaior influência.
Considerando índices intermediários en-
tre os projetados pela Conab, a nova fase
de cultivo da soja brasileira poderia alcan-
çar 34,76 milhões de hectares (mais 2,5%)
e 108 milhões de toneladas (menos 5,3%),
o que representaria rendimento na ordem
de 3.107 quilos por hectare. Mesmo com
menor produção, ainda conforme Leonar-
do Amazonas, o montante projetado seria
“satisfatório à provável demanda do ano
de 2018”, levando em conta ainda a eleva-
çãode estoque registradana etapa 2016/17,
que, pelo levantamento da companhia, re-
presenta o maior índice na relação com o
consumo nos últimos oito anos.
Estimativas feitas para a nova safra da
oleaginosa, por parte de diversos analistas
privados, também na virada de agosto para
setembrode 2017, estãopróximas das proje-
çõesoficiais. Damesma forma,mostramten-
dênciadeavançodeáreaumpoucosuperior
a 2%, mas de recuo da produção um pouco
menor do que o previsto pela Conab, que fi-
cariana faixade3%. Umdos aspectos ressal-
tados nestas previsões, corroboradas de ou-
tro lado por órgãos dos estados, é de que o
grãodeve ocupar espaçodomilho, emespe-
cial no Sul do País, tendo emvista a redução
de seu preço. Deste modo, observam que,
enquanto o cereal deve crescer na segunda
safra, a soja vai se firmar cada vezmais como
líder docicloprodutivodeverão.
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