cimento produtivo, para mais de 120 mi-
lhões de toneladas. Para o Brasil, a projeção
do USDA era de redução de 114 para 107mi-
lhões de toneladas, e para a Argentina tam-
bém pequena diminuição (de 57,8 para 57
milhõesde toneladas). Desta forma, aprodu-
çãomundial cairiaumpouco (0,85%).
Enquanto isso, pelas projeções do USDA
para o ciclo 2017/18, a demanda da soja em
nível global continuará aumentando, na or-
dem de 4,41%, o que impediria maior cres-
cimento dos estoques (passariam de 95,96
para 97,53 milhões de toneladas, evolução
de 1,64%). O maior consumidor mundial,
a China, continua mantendo seu apetite
pelo produto, com previsão de incremento
nas importações em 3,3%, mesmo aumen-
tando em 8,5% a sua produção, ainda bai-
xa (3,7% do total). Com isso, são mantidas
boas perspectivas de exportação dos maio-
res fornecedores, onde oBrasil lideranas úl-
timas safras e, pelos números do USDA, de-
verá preservar a primeira posição na nova
temporada, com os Estados Unidos bem
próximos, emsegundo lugar.
Nos derivados da soja, a liderança em
produção de farelo é também dos Estados
Unidos, enquanto a segunda colocação fica
com a Argentina, que neste produto ultra-
passa o Brasil e inclusive na exportação é
a líder mundial, vindo os brasileiros em se-
gundo. Já na industrialização do óleo, a
China está em primeiro lugar, com os nor-
te-americanos emsegundo, mas os argenti-
nos também são os maiores exportadores,
com os brasileiros na sequência. Nos dois
produtos, a previsão do USDA é de que, do
mesmo modo como no grão, a produção
mundial volteaaumentar naetapa2017/18,
atingindo no total 236,55 milhões de tone-
ladas (mais 4,51%) e no óleo, 56,13 milhões
de toneladas (mais 4,01%).
n
37