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A tomaticultura faz parte da vida do pro-
dutor rural Luiz Sérgio Melo Pereira há mais
de três décadas. Ele, que hoje está com 48
anos, aos 15 começou a se dedicar à ativida-
de, inspirado pelo exemplo da família, cujas
raízes estão fixadas na agricultura. “Nasci e
me criei na roça”, conta, orgulhoso. Toda a
trajetória de empenho no campo, em espe-
cial a produção de tomates, pode ser atesta-
da em sua propriedade, localizada no inte-
rior de Brazlândia, no Distrito Federal. Na
área de seis hectares, na Chácara São Ga-
briel, colhe periodicamente os frutos de seu
empenho e da paixão pela terra.
Embora a unidade familiar seja diversi-
ficada, com citrus, banana e milho, é o to-
mate de mesa que alicerça o faturamen-
to regular da família. O plantio, conduzido
no sistema de estaqueamento, ocupa área
de 3,5 hectares. São aproximadamente 10
mil pés da planta, que rendem duas colhei-
tas anuais – a primeira em abril e a segunda
em setembro, após ciclos de quatro meses.
“Já cheguei a colher perto de 600 caixas por
mil pés”, conta. Com a lavoura basicamente
conduzida com a variedade Giuliana, Perei-
ra está satisfeito com seus resultados e já faz
planos para ir além.
Desde 2005 na propriedade, o tomati-
cultor buscou o suporte da Emater do mu-
nicípio a fim de construir estufas para o cul-
tivo protegido. As estruturas, de 357 metros
quadrados cada, visam a diversificação e a
possibilidade de plantio na época de chu-
va. “É uma chance de aumentar nossa ren-
da”, aposta. As plantações de tomates cere-
ja e salada foram implantadas no início de
2016 e dividem espaço com o pepino, am-
bos estaqueados e implantados diretamen-
te no solo. Assim como os frutos plantados
a céu aberto, o foco são as vendas direta-
mente para feirantes.
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