Anuário Brasileiro de Citros 2016 - page 24

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Há menos laranja para comer e suco
para beber no mundo, com quebra de sa-
fras em grandes produtores a partir do lí-
der Brasil, maior fornecedor global (31%
da fruta, 55% da produção e 73% da ex-
portação do suco). Mas, embora o líqui-
do de fruta mais consumido tenha regis-
trado redução de demanda nos últimos
anos, seus índices ainda estão acima da
produção atual. Com isso, os estoques do
segmento diminuem de forma significati-
va e a menor oferta tem seus preços au-
mentados em nível internacional.
A produção mundial de laranja na sa-
Mundo
Produções globais
de laranja e sucoda
fruta seguemredução
registrada no líder
Brasil e afetamnúmeros
totais de consumodos
produtos cítricos
fra 2015/16, de acordo com relatório di-
vulgado pelo Departamento de Agricultu-
ra dos Estados Unidos (USDA) em 20 de
julho de 2016, deverá recuar 6,2% em rela-
ção à temporada anterior. O declínio ocorri-
do no Brasil, por fatores climáticos; nos Es-
tados Unidos, por efeitos ainda da doença
greening
; e no México foi maior do que o
crescimento registrado na China, na União
Europeia e no Egito. Com menos fruta dis-
ponível para consumo e processamento,
também estes números diminuem no ciclo.
A demanda doméstica direta da fruta
ainda mantém seus níveis (apenas pou-
co menores), com crescimento produti-
vo dos maiores consumidores, China e
União Europeia. Já o total destinado à
indústria, conforme estimativa do órgão
americano, deverá diminuir 14,6%, redu-
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