Anuário Brasileiro do Tabaco 2016 - page 85

dependentemente de onde estiver a escola. “Permanecer na propriedade vai ser um pro-
cesso coletivo, com a participação importante da EFA e de tudo o que eles estudaram na
escola”, entende. “Mas depende muito dos pais, da abertura que vão dar para seus filhos
praticarem a agropecuária familiar, numa relação em que os jovens possam ter poder de
decisão, ter acesso às informações da propriedade e, claro, ter renda para ir construindo
os seus caminhos”, defende.
Para Costa, monitor da área de Ciências Humanas e Sociais, a sucessão também passa
pelas condições de vida no campo, como infraestrutura, tecnologia e educação de quali-
dade. “Os poderes públicos (municipal, estadual e federal) precisam ter a agricultura fami-
liar como setor estratégico de desenvolvimento, o que, namaioria dos casos, não acontece,
prevalecendo sempre uma pauta urbana, onde se concentra a maior parte da população
do País”, frisa. Reforça que, por uma série de fatores a ser pensada, a temática precisa ser
mais debatida e estudada, em especial quando praticamente um terço das propriedades
familiares do Rio Grande do Sul não possui mais perspectiva de sucessão.
n
No Rio Grande
do Sul, 244
estudantes
frequentam
unidades
das EFAs
83
1...,75,76,77,78,79,80,81,82,83,84 86,87,88,89,90,91,92,93,94,95,...132
Powered by FlippingBook