Anuário Brasileiro do Tabaco 2016 - page 93

Por tudo
OtemacentraldaExpoagroAfubraes-
tarápresenteemfóruns e reuniõesdeex-
positores, apresentando o mercado flo-
restal sob forma dos diversos produtos,
comoenergia,madeira, celulose, alimen-
tos, resinas eessências florestais.
Além da programação específica vol-
tada ao tema Floresta, a Feira contará
comos tradicionais setores comomáqui-
nas, cursos, palestras, animais, agroin-
dústrias, entre outras. “A ideia é oferecer
um conjunto de informações estratégi-
casparaoagricultorqueforatéafeiraem
busca de conhecimentos e diversificação
da sua propriedade”, diz Marco Antonio
Dornelles.
Nãoperca
A Associação Gaúcha de Empresas
Florestais (Ageflor) estará presente du-
rante a 17ª Expoagro Afubra com um es-
tande onde o visitante poderá obter in-
formações sobreo setor. AlémdaAgeflor,
universidades, empresas florestais, a
Emater e Embrapa também trarão seus
conhecimentos sobreaFloresta.
O tema é abrangente, pois os produtos florestais se encaixamemquestões ambien-
tais, econômicas, sociais e energéticas, entre outras. “E o produtor rural cada vez mais
temdúvidas sobre legislações, como código florestal, reserva legal, cadastro ambiental
rural, biodiversidade, créditos de carbono, entre outros fatores de que ele não tem co-
nhecimento, masmais cedo oumais tarde vão bater à sua porta”, refere Dornelles. Des-
taca ainda que a sustentabilidade ambiental nas propriedades e nas regiões passa pelo
papel da floresta como protetora de nascentes, matas ciliares e abrigo de espécies ani-
mais evegetais. Paraodirigente,muitosprodutoresde tabacoprocuramfazer a integra-
ção lavoura, pecuária e floresta emsuas propriedades, mas é preciso evoluir neste sen-
tido, comorientação técnica.
“Há mais de 30 anos, a Afubra realizou um levantamento sobre a redução flores-
tal na região do tabaco e criou um viveiro produzindo mudas de eucalipto para aten-
der as necessidades dos fumicultores. Hoje, este viveiro ampliou sua área de atuação,
não apenas para reflorestamento, mas também para diversificação de renda da pro-
priedade com a produção de mudas de árvores nativas e exóticas, além de outras cul-
turas”, lembra.
“Hoje, há estudos oficiais evidenciando que a região do tabaco é uma das quemais
preserva as florestas, pois planta amadeira que consome. E comsobras”, conta.
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Bruno Pedry
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