Anuário Brasileiro do Tabaco 2017 - page 64

A indústria do tabaco tende a ter grandes desafios em 2018, quando continua-
rá enfrentando uma crescente onda antidemocrática pela exclusão do setor de fó-
runs nacionais e internacionais. Essa é a avaliação do diretor-executivo da Associa-
ção Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant. Em seu entender, o
tema possivelmente culminará como principal debate na oitava edição da Conven-
ção das Partes (COP 8) dos países signatários da Convenção-Quadro para Controle
do Tabaco (CQCT), emoutubro de 2018, emGenebra, na Suíça.
perigoso
Iminência da COP 8, emGenebra, na Suíça,
em outubro de 2018, e ameaças de exclusão
nos debates deixam o setor do tabaco em alerta
Umano
O setor enfrenta uma ameaça de perda de
representação da cadeia produtiva do tabaco e
de possibilidade de diálogo em diversos fóruns.
Exemplo disso é o modelo de política de relacio-
namento proposto pela Força Tarefa Interagên-
cias das Nações Unidas para Prevenção de Do-
ençasNão-Comunicáveis (UNIATF). “Tal proposta
extrapola o Artigo 5.3 da CQCT por pretender ex-
cluir, de fato, todoosetor do tabacodos fórunsde
discussão existentes sobre oguarda-chuvadaOr-
ganização das Nações Unidas (ONU)”, alerta Ga-
lant. “Infelizmente, já obteve êxito no âmbito do
Conselho Econômico e Social das Nações Uni-
das (Ecosoc) e do Pacto Global das Nações Uni-
das (UNGC), inclusive comapoio de representan-
tes do governo brasileiro”.
Em seu entender, a adoção inédita de tais po-
líticas contraumsetor lícitoe legítimo, preferindo
a exclusão ao diálogo, não condiz com os princí-
pios de responsabilidade, transparência, partici-
Romar Beling
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