Revista AgroBrasil 2017-2018 - page 83

das compras do gigante asiático, terceiro
maior mercado para o Brasil, após Rússia
e Hong Kong, emaior importadormundial.
O dirigente da entidade de proteína
animal lembrou que a relativa estabilida-
de cambial em longos períodos de 2017
favoreceu a exportação e os custos equi-
librados garantiram melhor capacidade
competitiva internacional ao setor. Entre
janeiro e novembro, o volume exportado
caiu 5,6% (para 643,5 mil toneladas) e a re-
ceita cresceu quase 10%, para US$ 1,5 bi-
lhão. Em relação a 2018, manifestou boas
expectativas: de elevar entre 4% e 5% os
volumes embarcados e retomar níveis pró-
ximos ao recorde de 732 mil toneladas em
2016. Neste sentido, confiava na retomada
daRússia, comresoluçãodebloqueiohavi-
do no final do ano e influência da Copa do
Mundo naquele país, além de efeitos posi-
tivos emnovosmercados na Coreia do Sul,
no Peru e na África do Sul.
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REFORÇO DOMÉSTICO
Francisco Turra, da ABPA, exaltou ainda em relação a 2017 que
“omercado interno brasileiro reconquistou parte dos níveis de con-
sumo perdidos ao longo dos últimos dois anos, devido à crise eco-
nômica”. Manifestou o entendimento de que “a consolidação da
retomada econômica deverá manter a demanda em alta, mesmo
com provável cenário político conturbado”. Da mesma forma, Nilo
de Sá, da ABCS, apresentou em relação a este mercado, “que con-
some entre 80% a 85% da produção nacional, perspectivas de re-
cuperação da economia, embora a alta taxa de desemprego ain-
da afete a renda e o consumo”. E mesmo “diante de certo grau de
incerteza gerado pelas eleições presidenciais em 2018”, disse que
“há uma expectativa positiva para a economia nos próximos anos,
o que contribuiria de forma positiva para a demanda interna de car-
ne suína e, em consequência, para o preço pago ao produtor”.
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